Prefeitura pagou R$ 2 mi a investigada na Créditos Podres, diz Justiça no AP

Ferreira Gomes teria pago o valor à Sigmma, alvo na operação da PF.
Revelação está em decisão que deflagrou terceira fase da Créditos Podres.

O desdobramento da operação Créditos Podres, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), descobriu que a prefeitura de Ferreira Gomes, a 137 quilômetros de Macapá, repassou R$ 2 milhões à Sigmma Assessoria, contratada pela Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), “provavelmente para a lavagem de dinheiro e repasses”, diz a denúncia.

A constatação foi exposta no relatório feito pelo magistrado Walter Henrique Vilela dos Santos, da 4ª Vara Federal no Amapá, na decisão que decretou a prisão de cinco pessoas na terceira fase da Créditos Podres, deflagrada na quarta-feira (24).

O dinheiro da prefeitura de Ferreira Gomes para a Sigmma foi descoberto após a PF e o MPF rastrearem o caminho dos pagamentos feitos pela Assembleia Legislativa do Amapá, em 2015.

Procurada, a prefeitura confirmou o pagamento à Sigmma através de uma contratação para compensação de dívidas com a União. O Município ainda informou que atualmente tenta recuperar o dinheiro na Justiça após ter descoberto atitudes fraudulentas da empresa.

Segundo a decisão do juiz, a prefeitura de Ferreira Gomes seria um “novo cliente” da Sigmma, empresa que prestava serviços de abatimentos em dívidas com a Receita Federal. Os créditos compensados, no entanto, eram falsos, diz o MPF.

“No particular da probabilidade da reiteração delitiva, o requerimento do MPF indica que parte dos valores transferidos pela Sigmma à Kencco tiveram origem de contas da prefeitura de Ferreira Gomes, cujos desembolsos ocorreram depois dos pagamentos feitos pela Alap”, disse o magistrado, na decisão.

A Kencco, citada pelo juiz, é de propriedade de José Gomes da Silva e Julielton Santana, presos na terceira fase da Créditos Podres. O empreendimento teria sido criado apenas para servir de fachada a fim de receber da Sigmma os pagamentos feitos pelo legislativo estadual para depois repassá-los para uma outra empresa, a Bernacom.

“Nesse contexto, o MPF conclui que o dinheiro público percorreu todo esse itinerário até chegar a um dos seus destinos: Assembleia Legislativa do Amapá, Sigmma, Kencco e Bernacom”, explica o magistrado.

O suposto último passo do dinheiro público rastreado era da Bernacom para os sócios da referida empresa, Osvaldo Bernardo e Danton Moura.

Não foi informado na decisão se outras pessoas também se beneficiaram das transações.  não conseguimos localizar o advogado dos proprietários da Bernacom, presos temporariamente.

Na decisão que culminou na deflagração da terceira fase da Créditos Podres, o magistrado da 4ª Vara Federal não citou se a prefeitura de Ferreira Gomes sabia que fazia transações ilegais com a Sigmma.

No caso da Alap, a investigação descobriu que o parlamento tinha conhecimento da fraude, caracterizando a contratação como forma de desviar dinheiro pelo serviço supostamente fraudulento feito pela Sigmma.

Ela recebeu R$ 12,5 milhões da Assembleia Legislativa. O trâmite de toda a licitação, contratação e pagamentos de pelo menos R$ 7,6 milhões para a investigada ocorreu em menos de um mês, segundo documentos mostrados pelo G1 em 11 de agosto de 2015. O caso gerou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia.

Fases da Créditos Podres
A primeira fase da operação ocorreu no dia 4 de agosto de 2015, com foco nos sócios da empresa que, segundo a PF, “negociou créditos previdenciários inexistentes junto a Assembleia Legislativa do Amapá”. À época foram expedidos dois mandados de prisão preventiva, cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva para serem cumpridos nas cidades de Macapá e Ananindeua, no Pará.

A segunda fase ocorreu no dia 7 de outubro de 2015, com foco nos servidores públicos diretamente envolvidos com a licitação que culminou na contratação da empresa supostamente pivô do esquema fraudulento. Foram cumpridos sete mandados de condução coercitiva, sete mandados de prisão temporária e doze mandados de busca e apreensão nas cidades de Macapá e Santana, e região metropolitana de Belém, no Pará.

Identificados empresários presos na Operação Miami

Quatro empresários e um comerciante foram os alvos da Operação Miami, deflagrada na última sexta-feira (13), na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo as investigações, o grupo sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A coletiva de imprensa da Polícia Civil, dando mais detalhes do caso, foi realizada nesta segunda-feira (16).

Além dos detidos na Operação Miami, a Polícia Civil tem informação de mais 30 pessoas aplicando este mesmo golpe em 149 instituições financeiras no mundo inteiro. Durante seis meses de investigação, os policiais contabilizaram a movimentação de U$ 2,1 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões).

 No Aeroporto Internacional do Recife-Guarapes/Gilberto Freyre, a polícia prendeu Guilherme Augusto Moller, de 28 anos, José Ivanildo Alexandre Bezerra, 27, Fagner da Paixão Santos, 26, e o português Nuno Filipe Tinoco Alvez, de idade ainda não confirmada. Eles tinham sede em Las Vegas, Orlando e Miami.

A polícia ainda cumpriu cinco mandados de condução coercitiva contra pessoas ainda em investigação. São elas: Israel de Gomes, Geyslane Iraneide Paixão, Maristela Ferreira da Silva, Renato Filgueira e Thiago Fernandes da Silva. Outro suspeito, Márcio Luiz Ferreira da Silva, está foragido.

Segundo a Polícia Civil, a investigação começou após o crime ser aplicado contra uma pizzaria no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, e o Citybank. Nas redes sociais, foram encontradas fotos do suspeitos “ostentando”, publicando fotos de grandes quantias de dinheiro e passeios de lancha. Os suspeitos foram autuados por estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e furto mediante fraude.

 

Operação Miami prende quatro suspeitos de participar de quadrilha internacional de estelionato

Quatro pessoas foram presas suspeitas de fazer parte de uma quadrilha internacional especializada em clonagem de cartões, na manha desta sexta-feira. Cerca de 60 policiais civis participaram da Operação Miami, que investigou o esquema durante seis meses. O grupo teria arrecadado milhões de reais e dólares. Além das quatro prisões, os oficiais cumpriram sete mandados de busca de apreensão domiciliar e cinco conduções coercitivas.

Guilherme Augusto Müller, 27, e José Ivanilson Alexandre Bezerra Júnior, 26, foram detidos ao desembarcar de um avião da Flórida, Estados Unidos da América, onde realizavam compras e saques em dólar com os cartões clonados. Os comparsas, Fagner da Paixão Santos e o português Nuno Filipe Tinoco Alves, chegaram ao Recife um dia antes, para garantir que era seguro. Entretanto, a polícia já estava monitorando-os. Eles foram presos assim que Guilherme Augusto e José Ivanilson embarcaram.

Os cartões eram realizados através de dados bancários roubados durante invasões no sistema de operadoras financeiras. Durante a operação, ainda foram apreendidas impressoras e máquinas de cartão de crédito. A polícia também confiscou três carros, incluindo uma BMW de luxo, avaliada em cerca de R$ 150 mil. Os quatro presos serão indiciados por associação criminosa, estelionato, furto mediante fraude e falsidade ideológica. Segundo o delegado Joselito Amaral, a investigação ainda não acabou e a polícia não descarta a possibilidade de encontrar novas ramificações da quadrilha.

Suspeitos de integrar quadrilha são presos com drogas e arma no Espírito Santo

Junto com o trio, os policiais encontraram tabletes de maconha, uma arma de fogo fabricada na Turquia e munição. Um suspeito ainda está foragido

Os presos são apontados como integrantes da quadrilha

Três suspeitos de integrar quadrilha especializada em tráfico de drogas foram presos no último domingo (7), na Grande Vitória. De acordo com o Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e Combate à Corrupção (Nuroc), Adelson dos Santos de Oliveira Junior, de 23 anos, conhecido por Junior ou DJ, Vander Junior Coimbra de Souza, de 22 anos, o Vandinho, e Felipe da Silva Penha, de 25 anos, foram detidos em flagrante.

Junto com eles a polícia apreendeu 27 tabletes de maconha, um tablete de pasta base, uma arma de fogo 9 milímetros, com numeração raspada, de uso restrito e fabricada na Turquia, dois carregadores e 30 munições do mesmo calibre. “As drogas apreendidas também abasteciam DJs e MCs que também já foram presos, bem como os bairros Guaranhuns, Jaburuna e Ilha dos Aires. O Nuroc continua trabalhando”, afirma da delegada Lana Lages.

Eles foram presos no momento em que retornavam do Rio de Janeiro, em dois veículos, e foram abordados no pedágio de Rio Novo do Sul. Todos eles foram autuados em flagrante e conduzidos ao Centro de Detenção de Viana.

O suspeito, conhecido como Nem, continua foragido

A delegada Lana Lages explicou que o as investigações de pessoas, que ainda não foram detidas na operação, continuam. Outro integrante, que está foragido, foi identificado como Luis Carlos Soares dos Santos, vulgo Nem. Segundo a polícia, ele mandava o trio que foi detido transportar drogas para o Estado.

Operação Arquipélago

O Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc) deflagrou na madrugada da última quinta-feira (04) uma operação denominada Arquipélago. A ação policial tem o objetivo de prender uma quadrilha especializada em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e a prática de homicídios na Grande Vitória.

A organização criminosa investigada é composta por vários núcleos interligados, considerados como ilhas, por isso o nome da operação. As ilhas são compostas por detentos localizados no sistema prisional do Estado, criminosos tidos como de alta periculosidade que estão foragidos da Justiça e que constam entre os mais procurados do Espírito Santo.

 

Operação São José: OAB de Cáceres informa que não houve prisão de advogados

O presidente da Ordem dos Advogados de Mato Grosso – OAB/MT seccional de Cáceres, Eduardo Sortica de Lima, em entrevista ao portal de notícias 24 Horas News falou que não houve prisões de advogados na cidade por envolvimento em compra e venda de sentenças – em uma operação deflagrada ontem (31) pela Polícia Federal , que levou a prisão administrativa do juiz federal Rafael Caselli, suspeito de beneficiar traficantes que atuariam na divisa de Mato Grosso e Bolívia.

“Não houve prisões de advogados aqui, e nem qualquer tipo de envolvimento”, disse Eduardo Sortica, afirmando ainda não saber se advogados de outras cidades foram presos na mesma operação;

Nesta operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão. Destes, cinco são na cidade de Cáceres e um em Cuiabá, onde a Polícia Federal realizou uma varredura num apartamento localizado nas imediações do parque Mãe Bonifácia.

Já em Cáceres, agentes ocuparam a sede da Justiça Federal na cidade e um hotel de propriedade do juiz Caselli .

 

Polícia potiguar cumpre 11 mandados de busca e apreensão na Itália

Operação FireStone aconteceu na manhã desta quinta-feira (26).
Investigação apura morte do italiano Enzo Albanese, assassinado em Natal.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte cumpriu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (26/06), mandados de busca e apreensão em Itália. Segundo o delegado Raimundo Rolim, a ação foi batizada de Operação FireStone, como continuidade às investigações que apuram a morte do italiano Enzo Albanese, de 42 anos, assassinado a tiros no último dia 2 de maio na Zona Sul da capital potiguar. O estrangeiro vivia em Natal há oito anos, onde trabalhava como dirigente do clube de Alecrim Rugby.

“Estamos desarticulando a organização criminosa de Pietro Ladogana, suspeito de ser o mandante do assassinato. Cumprimos onze mandados de busca e apreensão nas casas dos sócios italianos das empresas de Ladogana, expedidos pelo procurador da República Andrea Vacca”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Rolim, que está na Itália desde o dia 22 de junho, a polícia potiguar conta com a colaboração da Polícia Carabinieri de Budoni, na Sardenha. O italiano Pietro Ladogana encontra-se preso em Civitavecchia, distante 80 quilômetros de Roma. Pietro Ladogana foi preso no dia 29 de maio no aeroporto de Fiumicino, em Roma, quando tentava embarcar para o Brasil. Com ele foram apreendidos 120 mil euros, o equivalente a quase R$ 387 mil, dinheiro não declarado.

Para Rolim, não há dúvidas de que Ladogana comandava uma organização criminosa instalada em Natal, na qual consistia na administração de dez empresas do ramo imobiliário na região Metropolitana da capital – “todas com sócios italianos não residentes no Brasil e que estão envolvidas em diversos crimes de homicídios, tentativas de homicídios, ameaças, estelionatos, fraudes, falsificações de documentos públicos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, dentre outros crimes que também estão sendo investigados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte”, acrescentou.

Até agora, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte, através da Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) já apreendeu mais de R$ 2 milhões em bens móveis e veículos automotores de luxo e importados.

“A investigação também revela que um consórcio de italianos mandou Pietro Ladogana e o cabo da Polícia Militar do RN, Alexandre Douglas, dar um ‘susto’ no Secretário de Tributação de Extremoz, Giovanni Gomes de Araújo, em razão da cobrança de impostos dos terrenos comprados e vendidos por Pietro Ladogana e as empresas sob sua administração, resultando em duas tentativas de homicídio contra o referido secretário”, afirmou o delegado.

A primeira tentativa, segundo Rolim, aconteceu em julho de 2012, na cidade de Extremoz, quando um homem encapuzado desceu de um veículo Corolla, de cor prata, e atirou três vezes nas pernas do secretário. “A segunda foi em agosto do ano passado, no estacionamento do Centro de Convenções de Natal, quando um homem não identificado, que estava em um Siena de cor prata, atirou duas vezes contra o mesmo secretário, atingindo-o novamente nas pernas. Desde então, Giovanni passou a sofrer ameaças de morte e não teve outra alternativa a não ser pedir exoneração do cargo que exercia na Prefeitura de Extremoz”, acrescentou.

Os inquéritos policiais instaurados sobre as tentativas de homicídios fazem parte da investigação principal. Outros homicídios são atribuídos ao grupo de Ladogana e estão sendo investigados pela Dehom.

Operação Pedra de Fogo
Em entrevista coletiva concedida no dia 2 de junho, a equipe da Delegacia de Homicídios deu detalhes sobre as prisões dos suspeitos de envolvimento no assassinato do italiano Enzo Albanese, realizada durante a operação batizada de Pedra de Fogo. No dia 30 de maio foi presa em Natal a ex-mulher de Pietro, Tamara Ladogana, suspeita e dar apoio no homicídio e também foi preso o cabo da PM Alexandre Douglas Ferreira, suspeito de ser o executor do crime.

Os dois foram detidos por força de mandados de prisão temporária expedidos pela 2ª Vara Criminal de Natal. Também foram cumpridos, naquela ocasião, doze mandados de busca e apreensão.

Segundo a polícia, a motivação do crime se deu porque a vítima teria descoberto e denunciado a fraude de uma dessas empresas administradas por Pietro Landogana. A Empresa é a Globo Construções LTDA, que teria adquirido a Fazenda Telha, localizada em Ielmo Marinho, a pouco mais de 50 quilômetros de Natal. A polícia afirma que a propriedade foi transferida ilegalmente para ‘laranjas’ e depois para Pietro.

“Enzo era procurador de um dos sócios da empresa, fazendo a cobrança de alugueis de imóveis. Ele descobriu o esquema fraudulento e denunciou a um dos sócios dessa empresa cerca de um mês antes de seu assassinato. Após a denúncia, ele passou a receber ameaças de morte, uma delas do policial Alexandre Douglas”, detalhou Rolim. A vítima chegou a registrar um boletim de ocorrência e denunciou as ameaças a sócios da empresa.

Pietro Landogana
A polícia divulgou que Pietro Landogana trabalhava como encanador e eletricista na Itália e veio para o Brasil como fugitivo da polícia italiana, já que ele era investigado por vários crimes naquele país. No Rio Grande do Norte, ele passou a trabalhar na venda e compra de imóveis, sendo apontado como dono de empresas fraudulentas no ramo. Nesse sentido, ele passou a adquirir e fazer a lavagem de uma vasta quantia em dinheiro. “Por trás dessa quadrilha estaria atuando uma organização criminosa italiana denominada de Máfia Casalesi”, revela Rolim.

O crime
Enzo Albanese foi morto no dia 2 de maio na frente da casa onde morava, na Rua Francisco Pignataro, no bairro de Capim Macio, Zona Sul da capital potiguar. Dois homens teriam se aproximado da vítima num Corolla de cor prata, de onde um deles atirou várias vezes com uma pistola calibre 380.

 

Força policial – No mês que prendeu Dantas, PF fez outras 11 operações

O trabalho da Polícia Federal está sob os holofotes. Ao mesmo tempo em que investiga dois dos homens mais ricos do Brasil — o banqueiro Daniel Dantas e o empresário Eike Batista —, a PF fez 12 operações só nos primeiros 11 dias de julho.

Foram investigados desde o comércio de músicas e programas de computador pela internet até uma quadrilha acusada de contrabando, fraude e clonagem de cartões de crédito de Jales, interior de São Paulo.

Além da chamada Operação Satiagraha, que investigou um suposto esquema desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro e prendeu Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta, a PF também fez, por exemplo, uma operação para erradicar pés de maconha no Maranhão e Pará.

Não é de hoje que a polícia atua de forma tão efetiva e ampla. Em 2007, a PF prendeu 2.876 pessoas em 188 operações. Os números revelam aumento de 7,5% no total de presos na comparação com 2006. Este ano, já foram 97 operações que levaram 845 pessoas à prisão.

A possibilidade da PF agir em tantas diretrizes decorre do aumento no número de policiais. Antes do governo Lula, em 2003, havia 7 mil policiais. O efetivo então pulou para 13 mil. No ano passado, o ministro da Justiça, Tarso Genro, anunciou que a PF será reforçada com a contratação de cinco mil novos agentes. Só semana passada, 355 novos policias foram formados.

O começo do mês também foi agitado na questão de apreensão de drogas, que nem sempre fazem parte das operações. Em Santa Catarina, por exemplo, foi apreendida, na sexta-feira (11/7), uma tonelada de maconha em Santa Catarina. Na Bahia, outros 305 quilos foram encontrados. Já em Mato Grosso, a apreensão foi de 380 quilos de pasta de cocaína. No Paraná, dois caminhões foram parados com 1.700 caixas de cigarros contrabandeados.

Fora isso, a PF conseguiu encontrar um italiano que estava foragido há 26 anos da Justiça de seu país.

Operações da PF em julho

I-COMMERCE 2
Nove estados e DF

1º de julho

Combate ao comércio ilegal de músicas e programas de computador pela internet

49 mandados de busca e apreensão

Play-back
Santa Catarina

3 de julho

Repressão ao comércio de músicas com violação dos direitos autorais de artistas através de máquinas tipo Jukebox

Dois mandados de busca e apreensão, cinco máquinas aprendidas e um preso em flagrante

Olympia
São Paulo

3 de julho

Contrabando, fraude e clonagem de cartões de crédito praticados por quadrilha de Jales, no interior de São Paulo

17 mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão

Operação Mão Invisível
Minas Gerais e Rio

3 de julho

Cartel do combustível

23 mandados de prisão e 42 mandados de busca e apreensão

Satiagraha
São Paulo e Rio

8 de julho

Esquema de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Foi a operação que prendeu Daniel Dantas, Naji Nahas e Celso Pitta

24 mandados de prisão, sendo 17 presos, e 56 de busca e apreensão

Clone
Paraná

8 de julho

Fraude de despachantes e servidores públicos para fazer falsos documentos de automóveis

Foi apreendido documentos, computadores e dinheiro. Um mandado de prisão

Camelô
Santa Catarina

8 de julho

Combate ao contrabando em Lages

10 barracas apreendidas

Bicho Mineiro
Minas Gerais

10 de julho

Grupo de exportadores de café suspeitos da prática de estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica, evasão de divisas e de lavagem de dinheiro

Sete prisões, sendo quatro delas preventivas e 18 mandados de busca e apreensão

Colheita Norte
Maranhão e Pará

10 de julho

Erradicação de pés de maconha no Maranhão e Pará

A operação deve durar duas semanas. Sem prisões

Combate
Maranhão

10 de julho

Grupo envolvido em assalto a bancos e a aviões pagadores

Três pessoas presas

Mãos Dadas
Rio Grande do Sul

11 de julho

Desfalque de dinheiro público, através de fraudes processuais contra a União em processos que tramitavam na Justiça Federal e na Justiça do Trabalho.

Seis mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão

Toque de Midas
Amapá

11 de julho

Fraude ao processo licitatório de concessão da estrada de ferro do Amapá e de sonegação de imposto sobre lavra de ouro. Foi nesta operação que a PF fez busca e apreensão na casa do empresário Eike Batista

12 mandados de busca e apreensão

Mulheres são presas com mais de 200 trouxinhas na Zona Leste

Policiais Civis do 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP) registraram no início da tarde desta quarta-feira (28), por volta das 13h, as prisões de Edsângela Alves do Nascimento, 27, conhecida como Zuca; Vanessa Corrêa de Albuquerque da Costa, 19, que está grávida de oito meses; Diana Pereira Leite, 23, e Samira Costa da Silva, 39, realizadas por integrantes da Força-Tarefa da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-AM) na rua Dalva de Oliveira, beco Fábio Lucena, bairro Tancredo Neves, Zona Leste da cidade. Eles chegaram até elas após receberem denúncias anônimas feitas ao número 181 da SSP-AM, informando que as quatro mulheres estavam envolvidas com o tráfico de drogas no beco onde elas foram presas. Depois de observarem a rotina delas, os policiais constataram a veracidade das informações repassadas. Eles repararam que elas tiravam os entorpecentes de um buraco num muro do beco e entregavam a pessoas que apareciam naquela área em carros e motos. Durante abordagem foram encontradas com Zuca 10 porções de entorpecentes com características de cocaína, além de R$ 67 em espécie. Ao todo foram apreendidas 205 trouxinhas de substâncias entorpecentes ainda não identificadas e uma balança de precisão que estavam em posse delas no local. De acordo com informações repassadas pela equipe do 14º DIP, Zuca era gerente de Toddynho, preso durante a operação Rede Marginal deflagrada por policiais da Seccional Norte no dia 20 de outubro de 2012. Ele é suspeito de ter cometido pelo menos 21 homicídios em toda a cidade e ter envolvimento em outros seis. As quatro mulheres foram autuadas em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico (Artigos 33 e 35, respectivamente, da Lei nº 11.343/06). Após a realização dos procedimentos cabíveis na unidade policial, elas foram encaminhadas à Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, onde ficarão à disposição da Justiça.

Indiciado na Operação Porto Seguro é transferido de presídio

O juiz da Vara de Execuções Penais do DF autorizou, na tarde desta quinta-feira, 29/11, a transferência de Carlos Rubens Vieira, um dos envolvidos na Operação Porto Seguro, para a Sala de Estado Maior, localizada no 19º do Batalhão de Polícia Militar do Complexo Penitenciário da Papuda, no DF.

O indiciado, preso preventivamente por ordem da Justiça Federal, estava detido até então na unidade de custódia da Polícia Federal, mas teve sua transferência autorizada em virtude de ostentar a condição de advogado.

Apesar de comprovar domicílio e vínculos familiares no DF, o juiz esclarece que o custodiado não tem qualquer vínculo com a Justiça local, estando atrelado à ação judicial que tramita originariamente perante a Subseção Judiciária do Estado de São Paulo, de onde foi exarado seu mandado de prisão.

A Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal, apura o esquema de fraudes de pareceres técnicos montado em agências reguladoras e órgãos federais.

Lista das 31 pessoas denunciadas pelo Ministério Público Federal na investigação da Operação Influenza

Ana Cristina da Silva
Anderson Jorge Saldanha – jornalista ex-assessor Porto de itajaí
Anderson Regis Saladino – empresário do ramo de movimentação de cargas em portos
Alberto Raposo de Oliveira
Alexandre Augusto Sil – empresário do ramo de grãos
Antônio Augusto Pires Júnior – diretor da empresa Agrenco
Antônio Iafalice – diretor da empresa Agrenco
Antônio Maurício Dos Santos Torrens – funcionário da Cidasc e m São francisco do Sul
Carlos Alberto Wanzuit – empresário setor transportes
Carlos Vanhoni Neto – empresário
Dayane Bento – secretária de Francisco Ramos
Francisco Carlos Ramos – diretor da empresa Agrenco
Gaspar Laus
Miguel Murad Varella – delegado aposentado da PF
João Quimio Nojiri – empresário paulista
Joaquim Roberto Vanhoni – dono da Prolisit, empresa de máquina no Porto de Itajaí
Leandro Pereira Farias
Luis Gustavo Figueiredo Pereira da Silva
Luiz Carlos Mendes – empresário setor transportes no Porto de Itajaí
Marcelo Moreira – advogado
Melissa Devesa Marchett
Nelson Arno Maul – advogado
Ney Machado de Souza
Normélio Pedro Weber – ex-secretário de comunicação de Itajaí
Sérgio Yokogawa
Reidil Cleber Cesca
Roberta Barros Becheli Rosales – secretária executiva da Agrenco
Roberto Luiz Marcon – ex-diretor da Cidasc
Theodorus Antonius Zwijnenberg
Wilson Francisco Rabelo – ex-superintendente do Porto de Itajaí
Wilson Francisco Rabelo Júnior