Empresário de Santa Maria preso por invasão à Praça dos Três Poderes publicou sobre viagem a Brasília

Eduardo Zeferino Englert, de 41 anos, consta em lista de presos divulgada pelo governo do DF. Procurada, família de empresário não quis comentar o caso.

Um empresário de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, consta na lista de 412 pessoas presas pela invasão à Praça dos Três Poderes em Brasília no domingo (8). Eduardo Zeferino Englert, de 41 anos, chegou a publicar sobre a viagem à Capital Federal.

“Dizia ele, estou indo para Brasília, neste país lugar melhor não há”, escreveu em seu perfil no Facebook.

g1 tentou contato com os telefones de Eduardo e das empresas dele em Santa Maria. Um familiar do empresário contatado pela reportagem não quis comentar o caso. “No momento preferimos permanecer calados”, disse.

De acordo com o advogado Marcos Azevedo, que representa Eduardo, “o presídio em Brasília não fornece atendimento aos familiares nem ao advogado, que estão sem contato desde o dia 8”.

Azevedo disse ainda que “nada justifica a demora na realização da audiência de custódia.”

Eduardo fez outras duas publicações no Facebook, registrando sua localização em um paradouro na BR-285, em Passo Fundo, no Norte do RS, na sexta-feira (6); e em Goiânia, na manhã de domingo (8). Não havia registros em fotos ou vídeos da invasão em Brasília nos perfis do empresário.

Segundo o governo do Distrito Federal, que divulgou a lista de presos nesta terça-feira (10), os detidos foram levados para o Centro de Detenção Provisória 2, na Papuda.

No ataque de domingo, golpistas invadiram as sedes do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Presidência da República, o Palácio do Planalto. Nos locais, eles quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

 

Empresário é preso no ES em carro roubado com arma, munição, mira laser, facão e cassetete

Odorico Coelho está envolvido em um caso que ganhou destaque no ES. Em 2018, a filha dele, na época com 14 anos, levou um tapa no rosto de um sargento da PM durante uma discussão de trânsito.

Foi preso em Ibatiba, no Sul do Espírito Santo, nesta segunda-feira (25), o empresário Odorico Coelho, de 54 anos. Ele estava em um carro roubado com uma arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete.

Policiais receberam a informação de que a placa de um carro que estava sendo guinchado não conferia com o modelo do veículo. A PM constatou que o carro tinha sido roubado em Vitória há 10 dias.

O motorista confessou à polícia que a intenção dele era procurar a filha, que está, segundo ele, desaparecida há sete meses.

Odorico está envolvido em um caso que ganhou destaque no ES. Em setembro de 2018, a filha dele, na época com 14 anos, levou um tapa no rosto de um sargento da PM durante uma discussão de trânsito, na Serra.

 
Policiais encontraram arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Policiais encontraram arma, colete, munição, mira laser, rojões, facão e cassetete — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Na época, a PM concluiu que o sargento envolvido no caso cometeu crime e deveria ser julgado pela Justiça comum, onde foi feito um acordo entre as partes.

O carro, todo o material encontrado e o empresário foram levados para a Delegacia de Venda Nova do Imigrante.

Até a última atualização deste texto, a reportagem não havia obtido contato com o empresário ou a defesa dele.

Empresário Odorico Coelho foi preso em Ibatiba — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Empresário Odorico Coelho foi preso em Ibatiba — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Empresário preso em operação vendia carros de luxo que eram usados em rachas no Rio

Empresário já conhecido nas páginas policiais, Fábio Dutra de Souza gosta de ostentar seus carros de luxo nas redes sociais. Um dos principais alvos da Operação Party is Over (em português, “A festa acabou”), deflagrada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil a manhã desta quinta-feira, dia 28, em vários pontos da cidade do Rio, Região Serrana e na Baixada Fluminense, ele é considerado um dos líderes da quadrilha que promove corridas de rachas no estado. O empresário é dono de uma loja – a Garage Car Store, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste – autorizada a vender carros e motos de luxo. Um veículo simples não sai por menos de R$ 80 mil. Já o mais sofisticado pode passar dos R$ 200 mil. Segundo as investigações, alguns dos carros expostos para serem vendidos eram usados para “pegas” na Serra de Petrópolis.

Nesta manhã, o empresário teve o seu Porsche Carrera 911 GT RS3, modelo 2018, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, apreendido pela ação das polícias porque participou dessas disputas. O veículo tem edição limitada no Brasil, com apenas nove unidades em todo o território nacional, e isso ajudou na identificação do motorista nos “pegas”. Fabio foi preso em casa, no condomínio Península. Com o empresário dono do Porsche, havia uma espingarda, duas pistolas, um machado, cerca de 400 munições e algo entre 8 a 10 carregadores. Com o advogado, foram apreendidas uma pistola 9mm, um pistola 7,5mm e cerca de 400 munições..

De acordo com o delegado responsável pelo caso, eram 25 mandados de busca e apreensão para veículos. 23 foram apreendidos e dois não foram encontrados. Em 2011, o empresário chegou a ser preso pela Polícia Federal na Operação Black Ops, por suspeitas de participar de uma quadrilha de mafiosos israelense. O grupo atuava no Brasil e em outros países na lavagem de dinheiro, contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha e exploração de máquinas caça-niqueis. Na época, Fábio Dutra teve carros de luxo apreendidos.

Carros de luxo, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, está envolvido em rachas no Rio
Carros de luxo, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, está envolvido em rachas no Rio Foto: Brennno Carvalho/ O Globo

Na ação da PF, os investigadores descobriram que um israelense trazia para o Brasil carros importados de forma fraudulenta e irregular para que fossem vendidos, facilitando a lavagem de dinheiro. O empresário ficou na prisão por um tempo, mas acabou sendo solto.

Na operação desta quinta, Fábio Dutra vai responder por crimes de competição de racha, associação criminosa – já que praticou pega reiteradamente e também por apologia ao crime. Além disso, todos os veículos que foram encontrados na loja, e que estavam nos rachas, passarão por uma perícia. Caso seja comprovado que os carros foram modificados irregularmente, Fábio também vai responder por adulteração de veículos e de motor.

Assim que prestar depoimento na Cidade da Polícia, o empresário será encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte.

Operação Ratatouille’ : PF prende empresário que lucrou R$ 8 bi nos governos Cabral e Pezão

O chefe de cartel de alimentos que lucrou cerca de R$ 8 bilhões nos governos Cabral e Pezão, Marco Antônio de Luca, foi preso em nova operação da força-tarefa da Lava-Jato no Rio. Agentes da Polícia Federal chegaram no início da manhã desta quinta-feira num apartamento de luxo na Vieira Souto, em Ipanema, para cumprir mandado de prisão contra o empresário do ramo de alimentação Marco Antônio de Luca, autorizado pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

Esta forte presença no setor inspirou o nome da operação, “Ratatouille”, um rústico prato francês (prato com legumes cozidos em azeite) que também batiza um longa-metragem de animação, no qual um ratinho não se contenta apenas em roubar alimentos, como os demais, e luta para ser um grande chef de cozinha.

Os policiais cumprem também mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao empresário, que vai responder pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ele é acusado de subornar agentes públicos em troca de favorecimento na assinatura de contratos com o governo para fornecer, basicamente, alimentação a escolas públicas e presídios por meio de empresas ligadas ao empresário: Comercial Milano e Masan Serviços Especializados.

 

O caixa 2 de Jair Bolsonaro no Planalto

  • TRANSAÇÕES FINANCEIRAS DO MILITAR DO EXÉRCITO QUE ATUAVA COMO AJUDANTE DE ORDENS DO EX-PRESIDENTE FORAM MAPEADAS PELA POLÍCIA FEDERAL POR ORDEM DO STF
  • MILITAR PAGAVA CONTAS DO CLÃ PRESIDENCIAL EM DINHEIRO VIVO AO MESMO TEMPO QUE OPERAVA UMA ESPÉCIE DE “CAIXA PARALELO” NO PLANALTO QUE INCLUÍA RECURSOS SACADOS DE CARTÕES CORPORATIVOS
  • PAGAMENTOS ERAM FEITOS EM AGÊNCIA DO BANCO DO BRASIL LOCALIZADA DENTRO DO PALÁCIO
  • ENTRE AS CONTAS PAGAS ESTAVA A FATURA DE UM CARTÃO DE CRÉDITO USADO PELA EX-PRIMEIRA-DAMA MICHELLE BOLSONARO, MAS EMITIDO EM NOME DE UMA AMIGA DELA
  • ÁUDIOS COM A VOZ DE BOLSONARO REUNIDOS PELA INVESTIGAÇÃO, SOB COMANDO DO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES, INDICAM QUE O PRESIDENTE CONTROLAVA E TINHA CIÊNCIA DE TUDO

As investigações que correm no Supremo Tribunal Federal sob o comando do ministro Alexandre de Moraes avançam sobre um personagem-chave que, por tudo o que se descobriu até agora e por sua estreita proximidade com Jair Bolsonaro, deixará o ex-presidente ainda mais encrencado.

As descobertas conectam o antigo gabinete de Bolsonaro diretamente à mobilização de atos antidemocráticos e lançam graves suspeitas sobre a existência de uma espécie de caixa 2 dentro do Palácio do Planalto, com dinheiro vivo proveniente, inclusive, de saques feitos a partir de cartões corporativos da Presidência e de quartéis das Forças Armadas.

O personagem em questão é o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, o “coronel Cid”, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro até os derradeiros dias do governo que acabou em 31 de dezembro.

O militar compartilhava da intimidade do então presidente. Além de acompanhá-lo em tempo quase integral, dentro e fora dos palácios, Cid era o guardião do telefone celular de Bolsonaro. Atendia ligações e respondia mensagens em nome dele. Também cuidava de tarefas comezinhas do dia a dia da família. Pagar as contas era uma delas – e esse é um dos pontos mais sensíveis do caso.

Entre os achados dos policiais escalados para trabalhar com Alexandre de Moraes estão pagamentos, com dinheiro do tal caixa informal gerenciado pelo tenente-coronel, de faturas de um cartão de crédito emitido em nome de uma amiga do peito de Michelle Bolsonaro que era usado para custear despesas da ex-primeira-dama.

QUEBRA DE SIGILO PERMITIU MAPEAR TRANSAÇÕES

Já era sabido, há tempos, que Cid se tornara alvo dos inquéritos tocados por Moraes, em diferentes frentes. Ainda no ano passado, o jornal Folha de S.Paulo noticiou que mensagens de texto, imagens e áudios encontrados no celular do oficial do Exército levaram os investigadores a suspeitar das transações financeiras realizadas por ele.

Pois bem. Depois disso, Moraes autorizou quebras de sigilo que permitiram revirar pelo avesso as operações realizadas pela equipe do tenente-coronel, muitas delas com dinheiro em espécie, na boca do caixa de uma agência bancária localizada dentro do Palácio do Planalto (foto acima).

As primeiras análises do material já apontavam que Cid centralizava recursos que eram sacados de cartões corporativos do governo ao mesmo tempo que tinha a incumbência de cuidar do pagamento, também com dinheiro vivo, de diversas despesas do clã presidencial, incluindo contas pessoais de familiares da então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Durante a investigação, os policiais se depararam com um modus operandi que lembrava em muito aquele adotado pelo clã bem antes da chegada de Bolsonaro ao Palácio do Planalto e que, anos depois, seria esquadrinhado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro nas apurações das rachadinhas do hoje senador Flávio Bolsonaro, o filho 01 do ex-presidente. Dinheiro manejado à margem do sistema bancário. Saques em espécie. Pagamentos em espécie. Uso de funcionários de confiança nas operações. As semelhanças levaram a um apelido inevitável para as transações do tenente-coronel do Exército: “rachadinha palaciana”.

A certa altura do trabalho, os investigadores enxergaram indícios fortes de lavagem de dinheiro. Chamou atenção, em especial, a origem de parte dos recursos que o oficial e seus homens da ajudância de ordens manejavam.

Para além do montante sacado a partir de cartões corporativos que eram usados pelo próprio staff da Presidência, apareceram indícios de que valores provenientes de saques feitos por outros militares ligados a Cid e lotados em quartéis – sim, quartéis – de fora de Brasília eram repassados ao tenente-coronel. Os detalhes dessas transações ainda estão sendo mantidos sob absoluto sigilo, trafegando entre o gabinete de Moraes e o restrito núcleo de policiais federais que o auxilia nas apurações.

NA BOCA DO CAIXA, DENTRO DO PLANALTO

As investigações desceram à minúcia das transações. A partir dos primeiros sinais de que várias delas haviam sido feitas em espécie, os policiais esquadrinharam as fitas de caixa e pediram até as imagens do circuito de segurança da agência bancária onde os pagamentos eram feitos – a agência 3606 do Banco do Brasil, que funciona no complexo do Palácio do Planalto.

Da mesma forma que o MP do Rio conseguiu documentar o notório Fabrício Queiroz, operador das rachadinhas, pagando em dinheiro vivo contas de Flávio Bolsonaro, os policiais a serviço de Alexandre de Moraes foram buscar os registros em vídeo de que pessoas da equipe de Cid, o ajudante de ordens do presidente, eram as responsáveis por quitar – também em espécie, assim como Queiroz – os boletos do presidente, da primeira-dama e de seus familiares.

MICHELLE E O CARTÃO DA AMIGA

Entre os pagamentos, destacavam-se faturas de um cartão de crédito adicional emitido por uma funcionária do Senado Federal de nome Rosimary Cardoso Cordeiro. Lotada no gabinete do senador Roberto Rocha, do PTB do Maranhão, Rosimary é amiga íntima de Michelle Bolsonaro desde os tempos em que as duas trabalhavam na Câmara assessorando deputados.

Rosi, como os mais próximos a chamam, é apontada como a pessoa que aproximou Jair Bolsonaro e Michelle quando o ex-presidente ainda era um deputado do baixo clero que nem sonhava um dia chegar ao Palácio do Planalto. Moradora de Riacho Fundo, cidade-satélite de Brasília distante pouco mais de 20 quilômetros do centro do Plano Piloto, até hoje ela mantém laços estreitos com o casal.

A antiga amizade ganhou toques de glamour depois que a senhora Bolsonaro virou primeira-dama do Brasil – passou a contar, por exemplo, com viagens a bordo de jatinhos e até do avião presidencial. Em maio do ano passado, Rosi acompanhou Michelle em um tour por Israel que contou, ainda, com a participação da então ministra Damares Alves. As duas também foram juntas, em voos fretados pagos pelo PL, para eventos da campanha de Jair Bolsonaro à reeleição.

Em uma viagem oficial de Bolsonaro ao Maranhão, Rosi foi convidada a integrar a comitiva presidencial e registrou fotos ao lado dele na cabine principal do Airbus que serve à Presidência. A ascensão de Michelle fez a amiga também ascender no Congresso. No início do governo, era telefonista no gabinete de Rocha, aliado de Bolsonaro. Logo depois, foi promovida e viu seu salário aumentar. No fim do ano passado, ela ocupava um dos cargos comissionados mais altos da equipe, com salário de R$ 17 mil brutos. Como o mandato de Rocha está a dias do fim, Rosi já tem a promessa de ganhar uma função no futuro gabinete de Damares, eleita senadora pelo Distrito Federal. Michelle, claro, deu uma força.

ÁUDIOS DE BOLSONARO E CONEXÃO COM RADICAIS

O material reunido nas investigações sobre o tenente-coronel o coloca na cena da sucessão de atos antidemocráticos que já vinham sendo investigados por Moraes e que culminaram com a invasão das sedes dos três poderes, em 8 de janeiro. Pela proximidade com Bolsonaro e pela função que o militar exercia no Planalto, o ex-presidente é peça indissociável dos movimentos que ele fazia.

Em mensagens de texto e áudio, o tenente-coronel funcionava como elo entre Bolsonaro e vários dos radicais que há tempos vinham instigando a militância bolsonarista a atentar contra as instituições. Há fartas evidências nesse sentido. Um dos contatos frequentes de Cid era Allan dos Santos, o blogueiro que vive nos Estados Unidos e em outubro de 2021 teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Jair Bolsonaro terá sérias dificuldades para se desvencilhar, ele próprio, das provas que engolfam seu ex-ajudante de ordens. O material compromete os dois. O ex-presidente aparece como interlocutor em várias das mensagens que Cid mantinha em seus aplicativos e foram copiadas pelos investigadores com autorização de Moraes. Uma série de áudios enviados por Bolsonaro ao subordinado indicam que ele tinha conhecimento e controle de tudo o que Cid fazia — seja na seara financeira, pagando as contas do clã em dinheiro vivo, seja na interlocução com os bolsonaristas radicais.

CID PAI, CID FILHO E BOLSONARO

Jair Bolsonaro e o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid têm uma relação que transcende a carreira militar do ex-ajudante de ordens. O pai de Cid, general Mauro Cesar Lourena Cid, foi colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do Exército. Lourena Cid tornou-se amigo de Bolsonaro. Em 2019, ano em que foi para a reserva, ele ganhou do governo a confortável posição de chefe do escritório da Apex, a agência brasileira de promoção de exportações, em Miami. Com salário em dólares, o cargo lhe garantiu uma bolada mensal equivalente a mais de R$ 80 mil.

Cid filho, o ajudante de ordens, também ascendeu na carreira durante o governo passado. Era major e foi promovido a tenente-coronel. Tido como um dos mais radicais auxiliares do ex-presidente, o oficial já havia aparecido em várias das frentes de investigação a cargo de Moraes no STF.

Ele foi investigado, por exemplo, por suspeita de atuar no vazamento de informações de um inquérito sigiloso sobre ameaças às urnas eletrônicas — parte do velho movimento bolsonarista destinado a descredibilizar o sistema eleitoral. Em dezembro passado, a Polícia Federal concluiu que o tenente-coronel Cid e Bolsonaro cometeram crime ao associar falsamente, durante um live, as vacinas anticovid com o vírus da Aids.

CID ESTÁ NOMEADO PARA CHEFIAR COMANDO DE FORÇAS ESPECIAIS

Antes de deixar o poder, Bolsonaro dispensou o tenente-coronel Mauro Cid da função de ajudante de ordens. O ato foi publicado em 31 de dezembro. O futuro do militar, porém, ficou encaminhado — e de uma forma não muito agradável para o novo governo. Com a bênção do então presidente, o comando do Exército o designou para comandar nada menos que o 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das unidades do prestigiado e temido Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.

O batalhão reúne as mais bem treinadas tropas de elite do Exército e seus homens têm por atribuição, por exemplo, realizar operações de emergência para debelar ameaças a Brasília e, em eventuais situações de guerra, cumprir missões delicadas contra alvos tidos como difíceis. Textos publicados pelo próprio Exército dizem que cabe às tropas do BAC atuar em “ações contra alvos de alto valor” em “áreas hostis ou sob controle do inimigo”.

Mais cedo ou mais tarde, a designação de Cid para o posto será motivo de mais dor de cabeça para o novo governo na delicada relação com o alto comando do Exército — a quem, teoricamente, caberia uma eventual decisão capaz de reverter o ato assinado no apagar das luzes do governo Bolsonaro. Depois das invasões das sedes dos poderes, em 8 de janeiro, nas quais Lula já disse abertamente ter visto o dedo de militares, manter uma unidade tão sensível sob comando de um oficial sabidamente bolsonarista e reconhecidamente radical certamente será um problema para o atual chefe do Planalto.

Indagado pela coluna, o Exército informou nesta quinta-feira que a designação de Mauro Cid está mantida. O staff de imprensa da corporação disse não saber, porém, a data em que ele assumirá o comando do batalhão. O tenente-coronel viajou com Jair Bolsonaro para a Flórida, nos Estados Unidos, nos últimos dias de 2022.

“É PESSOAL”, DIZ AMIGA DE MICHELLE

A coluna tentou por mais de uma vez ouvir Rosimary, a amiga que cedia um cartão para Michelle Bolsonaro. Ela se negou a falar sobre o assunto. Primeiro, disse que estava em um almoço. “Bom, querido, quando eu for (informada da investigação) aí eu falo sobre o assunto, tá bom? Mas nesse momento eu não posso falar. Estou em almoço, estou com meu chefe aqui em reunião”, disse (ouça abaixo).

Horas depois, abordada novamente, desta vez no Senado, ela respondeu o seguinte: “É um assunto tão pessoal… Não quero falar. Até porque eu acho que não preciso dar satisfação para entrevista. É uma coisa minha, pessoal. (…) Eu não tô sabendo (da investigação), não, mas se tiver (sic) eu já vou resolver com os advogados, né? (…) Eu não quero tocar nesse assunto que não seja com advogado”.

A coluna tentou contato com Jair e Michelle Bolsonaro e com o tenente-coronel Mauro Cid nesta sexta-feira, sem sucesso.

Interlocutores do ex-presidente e da ex-primeira-dama disseram que Cid precisava lidar com dinheiro em espécie porque muitas das despesas, especialmente as que envolviam a primeira-dama, “tinham valor ínfimo” e precisavam ser pagas diretamente a fornecedores que “prestavam serviços informalmente”.

Apesar de admitirem haver “confusão” com os valores em espécie, esses mesmos interlocutores negaram que contas pessoais do clã e de parentes de Michelle fossem pagas com os recursos que eram provenientes de saques corporativos do governo.

Não houve resposta sobre o pagamento dos boletos, especialmente os do cartão que era cedido pela amiga de Michelle Bolsonaro, e das contas de familiares da ex-primeira-dama. Tampouco houve explicação sobre as razões pelas quais os tais “serviços de fornecedores”, por exemplo, não poderiam ser quitados por transferência bancária.

Atualização — na noite desta sexta-feira, Jair Bolsonaro respondeu uma série de perguntas enviadas pela coluna. Ele nega a existência de irregularidades nos saques e pagamentos feitos por seu ex-ajudante de ordens.

STF libera lista de bolsonaristas acusados de terrorismo em Brasília que serão soltos

Documento contém lista com aproximadamente 200 nomes; Demais presos ainda passam por audiência

O Supremo Tribunal Federal divulgou nesta quarta-feira (18) a primeira lista, ainda parcial, de bolsonaristas presos e acusados de terrorismo pelos ataques a Brasília de 8 de janeiro. Os nomes correspondem aos suspeitos que passaram por audiências de custódia na última terça-feira (17), a previsão é que todo o grupo seja avaliado até o final da semana.

A lista possui 200 nomes. O ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidiu por soltar 60 deles. Mas a baderna não passará em branco para essas pessoas Terão de usar tornozeleiras eletrônicas e não poderão deixar suas residências de noite, entre outras medidas.

Os demais 140 nomes tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas e respondem a acusações de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, terrorismo, ameaça e incitação ao crime. A prisão preventiva será reavaliada a cada 90 dias conforme a lei.

Confira a seguir a lista dos bolsonaristas que passaram por audiência de custódia em 17 de janeiro

Concessão de Liberdade Provisória com aplicação de medidas cautelares

ADEMAR DA SILVA PEREIRA 

ADRIANA CASTRO PEREIRA 

ADRIANO DOS SANTOS MENDONÇA

ADRIANO FERREIRA PONCIANO

ADRIANO MARANO RIBEIRO

DRIANO RODRIGUES DE ANDRADE 

AGUSTAVO GONTIJO FERREIRA

AILTON FERREIRA DE MORAES

ALAN CESAR BEZERRA

ALAN DOS SANTOS CHAVES

ALCIDIA MAIRA DE JESUS SOUSA

ALTINO PEREIRA BISPO

ANA CAROLINE ELGERT

ANA LUCIA CRUZ CERQUEIRA

ANGELA MARIA CORREIRA NUNES

APARECIDA RODRIGUES DO NASCIMENTO

ARNALDO JOSÉ BACK

BEATRIZ DE FATIMA MOREIRA DE SA 

BRAYAN LUCAS DE OLIVEIRA COSTA

BRUNO EDSON GABRIEM MONTEIRO MARINHO

CANDIDO JOSÉ GOBBI

CARINE EDI NICOLAU

CARLOS AIMORE PEREIRA FIRPO

CLAUDIO FERNANDO GONÇALVES

DAEGO DA COSTA SANTOS DE SOUZA

DALVINA SEVERINO DE QUEIROZ

DANYELE KRISTY SANTOS RIOS DA SILVA

ELY GRECO

FABRICIO KUWANO PALUDETO

FERNANDO MENDES TATTERO

JAIR ROBERTO CENEDESI

JAIRO ALOIZIO DE FRANÇA

JANE KEL PINHEIRO BORGES

JOÃO BATISTA DE CASTRO

JOÃO BATISTA GAMA

 JOÃO RAIMUNDO SOBRINHO

JULIO CESAR DE OLIVEIRA CISCOUTO

KELIN ALVES DE LIMA

LESLIE SOBRADIEL GAUNA

LIVIA SOARES PEREIRA

LUCIANA RAIMUNDO

MARIA GLEIDE SILVA DO NASCIMENTO 

NAILZE APARECIDA RIBEIRO DA SILVA

RENATA MARIA DIAS PEREIRA 

RASANEIDE RODRIGUES SOUZA 

SALETE COSTA APARICIO 

SAMARA AFONSO DOS SANTOS 

SHAINE PALMA SILVA RIBEIRO 

SHIRLEY HALL LINHARES VIEIRA 

SILVANA MOURA LIRIO PRAUZE 

SILVIA DE AMORIM JESUS 

SONIA ANGELICA CAIXETA 

STELA MARIA ATANAZIO 

VALDIRENE ROQUE 

VALQUIRIA MARIZA DIAS JAHNKE

VERA MARIA DE FATIMA CAETANO

VIVIANE DO PRADO

 WAGNER DE OLIVEIRA

 ZULENE SILVA DE CARVALHO

Conversão do Flagrante em Preventiva

ABDIAS JOAQUIM DOS REIS

ABIGAIL NUNES DA COSTA

ADAILDO ALVES SANTANA

ADAIR BEGNINI

ADALTO DA SILVA ARAUJO

ADELIR ZOZ

ADEMAR BENTO MARIANO

ADEMAR GUINZELLI 

ADEMILSON DE SOUZA LOPES

ADEMIR ALMEIDA DA SILVA

ADEMIR DA SILVA

ADENILSON ANTONIO DA SILVA

ADILSON DAMAZIO DE OLIVEIRA

ADRIANA CAMARGO DA SILVA LEMES

AGENOR PISETTA

AILTON CARLOS DOS REIS

AIRTON DORLEI SCHERER

ALDIR ARRUDA LINS

ALEANDRO PENA

ALESSANDRA CRISTIANE DOS SANTOS NASCIMENTO

ALEX JUNIOR DE TRINDADE COSTA

ALEXANDER DIEGO KOHLER RIBEIRO

ALEXANDRE DA COSTA OLIVEIRA

ALEXANDRE DE SOUZA MOREIRA

ALEXANDRE FELIX DE LIMA

ALEXANDRE HENRIQUE KESSLER

ALEXANDRE LOPES RODRIGUES

ALEXANDRE MACHADO NUNES

ALFREDO ANTONIO DIETER

ALINE CABAL DIAS

AMAURI SILVA 

AMAURI SOUZA FERRAZ 

ANA DANTAS 

ANA ELZA PEREIRA DA SILVA 

ANA PAULA BERNARDES

ANA PAULA CONSTANTINO

ANA PAULA DE MEDEIROS VIEIRA TRONCO

ANDERSON MARQUES MENDES

 ANDERSON ZAMBIASI 

ANDINEIA MARTINS

ANDRE KELVIS PEREIRA DA CONCEICAO

ANDRÉ LUIZ VILELA

ANDREA ALVES BERNARDO RONCHI

ANDREA BAPTISTA

ANILTON DA SILVA SANTOS

ANTONIO CARDOSO PEREIRA JUNIOR

ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA

ANTONIO CARLOS DE SOUSA

ANTONIO FIDELIS DA SILVA FILHO

ANTONIO FRANCISCO MOREIRA

ANTÔNIO GEOVANE SOUSA DE SOUSA

ANTONIO LUCILANE DE LIMA

ANTONIO LUIS DA SILVA

ANTONIO MARCOS BARBOSA DA SILVA BRUNETTA

ANTONIO MARCOS FERREIRA COSTA

ANTÔNIO PLANTES DA SILVEIRA

ARMANDO GOMES DA SILVA

ARMANDO PRAUZE

ARMANDO VALENTIM SETTIN LOPES DE ANDRADE 

DANIEL DE OLIVEIRA ARAUJO

DANIEL DOS SANTOS BISPO

DANIEL FERREIRA DA SILVA

DANIEL LUCIANO BRESSAN

DJALMA SALVINO DOS REIS

EDVAGNER BEGA

ERIC PRATES KOBAYASHI

EZEQUIEL DA SILVA LIMA DE ANDRADE

EZEQUIEL FERREIRA LUIS

EZEQUIEL NOGUEIRA GOMES

 FLAVIO RICARDO BIANCHINI KANBACH

JADERSON SCHNEIDER

 JAIRO DE OLIVEIRA COSTA

JAMES MIRANDA LEMOS

 JAMIL VANDERLINO DE SIQUEIRA

JAMILDO BOMFIM DE JESUS

JANAILSON ALVES DA SILVA 

JAQUELINE FREITAS GIMENEZ

JAQUELINE KONRAD

JASON PEREIRA SANTOS

JEAN CARLOS FELSKI CONTE 

JEAN DE BRITO DA SILVA

JOANDER PAULO ALVES OLIVEIRA

JOÃO ANDRASKI 

JOÃO ANTONIO PEREIRA

JOÃO BARBOSA DE SOUSA JUNIOR 

JOÃO BATISTA BENEVIDES DA ROCHA

JOÃO BATISTA BORGES CORREA

JOÃO BATISTA E SOUZA

JOÃO CARLOS DE BORBA

JOÃO DE OLIVEIRA ANTUNES NETO

JOÃO EDUARDO ALVES NUNES

JOÃO JOSÉ CARDOSO

JOÃO PAULO DOS SANTOS

JOÃO PEDRO DOS SANTOS

JOÃO SIRQUEIRA DE ARAUJO

JOCI CONEGONES PEREIRA

 JOCIMAR DOS SANTOS

 JOCYMORGAN MENDES BOA SORTE

 JOEL BORGES CORREA

JOEL JEHN DA CUNHA

JOHN ATILA DA SILVA ASSUNÇÃO

JONAS HENRIQUE DE OLIVEIRA

JONATAS HENRIQUE PIMENTA

JORGE FERREIRA

JORGE LUIZ DOS SANTOS

JORGINHO CARDOSO DE AZEVEDO 

JOSÉ AILTON SERAFIM

JOSÉ ALVES COSTA

JOSÉ ANGELO GONTIJO

 JOSÉ APARECIDO LOPES DOS SANTOS

PAULO EDUARDO VIEIRA MARTINS

PAULO HENRIQUE GOMES GONTIJO

RODRIGO DE FREITAS MORO RAMALHO

RODRIGO DE OLIVEIRA BARBOSA

VILMA TEIXEIRA DE OLIVEIRA

VILSON HOBOLD

VINICIUS ALVES CANDEIA

VINICIUS CASSIANO RODRIGUES

VITORIA JOFRE RODRIGUES

VIVIANE DOS SANTOS

 WAGNER SILVESTRE DA SILVA

WALACE BARBOSA DA SILVA

WALMIR BLASIUS

WALTER JEFFERSON DA SILVA

WANDERLEY GARLAK

WARLEY MAGALHÃES

WATLILA SOCRATES SOARES DO NASCIMENTO 

WELIGTON BRAGA DE SOUSA

WELLINGTON DA SILVA NUNES

WELLINGTON LUIZ FIRMINO

WELYSON DEYLER AMARAL DOS SANTOS

WENDERSON LUIZ BRANDÃO BARROS

WESDRA SANTAREM MAZZEGA

WHEROILTON PEREIRA DE CASTRO

 WILLIAM PEDROSA SANTANA

 WILLIAM PIRES OLIVEIRA

WILSON NUNES DE AGUIAR

YAN SOUZA SOBRINHO

YGOR SOARES DA ROCHA

YURI LUAN DOS REIS

ZILDA ANTONIO DE JESUS 

Alvo de mandado de prisão pula o muro e foge da PF durante operação contra atos criminosos

Em uma rede social, Raif Gibran Filho aparece nos ataques criminosos às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro

Alvo de um dos mandados de prisão preventiva da Polícia Federal (PF), Raif Gibran Filho conseguiu pular o muro e fugir no momento em que seria preso pelos policiais. As informações foram confirmadas à CNN pela PF.

Em uma rede social, Raif aparece nos ataques criminosos às sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Ele convoca pessoas para participarem das ações e xinga aqueles que não estavam na Esplanada dos Ministérios.

Durante o cumprimento do mandado da PF, ele fugiu do local.

A Operação Lesa Pátria foi deflagrada pela PF nesta sexta-feira (20) com o intuito de identificar pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os atos criminosos de 8 de janeiro em Brasília. Cinco prisões foram confirmadas até o momento.

Policiais cumprem oito mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em todo o país. São três mandados de prisão em São Paulo – na capital paulista e em Campinas, segundo apuração da CNN -, dois no Distrito Federal e um em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul.

Em Belém, a PF realiza a Operação Última Batalha, que cumpre oito mandados de busca e apreensão contra seis pessoas que teriam financiado e estimulado caravanas para os atos criminosos.

Segundo a PF, as investigações começaram a partir de publicações nas redes sociais, que tinham como objetivo de promover uma greve geral com a “tomada” dos Três Poderes.

Os alvos da operação são quatro mulheres e dois homens. Foram apreendidos nove celulares, dois computadores, dois tablets e documentos.

 

O que se sabe sobre o caso que envolve a prisão do lateral Daniel Alves

Jogador foi detido na sexta-feira (20) após prestar depoimento na Espanha; clube que ele defendia rescindiu contrato com o atleta

O lateral da Seleção Brasileira Daniel Alves da Silva teve sua prisão preventiva decretada nesta sexta-feira (20), após prestar depoimento à justiça espanhola. Ele é acusado de ter agredido sexualmente uma mulher em uma boate na Catalunha, no mês passado.

Segundo o jornal espanhol “El Periódico”, a mulher que denuncia o jogador disse à Justiça que ele a agrediu e a estuprou em um banheiro da casa noturna em Barcelona.

A denunciante diz que estava com amigos e amigas em uma sala VIP da boate. Lá, as mulheres teriam sido chamadas para a mesa onde Daniel Alves da Silva estava sentado.

“Mais tarde, ele ficou atrás da vítima e começou a dizer coisas para ela que ela não entendia, possivelmente porque eram em português. Foi então que ele teria agarrado a mão dela e a levado ao seu pênis, gesto que repetiu duas vezes, apesar da resistência dela. Então, apontando para uma porta que ela não sabia onde dava, Daniel Alves disse a ela para segui-lo e entrar”, aponta o “El Periódico”.

A mulher pontuou no depoimento que, quando percebeu que era um banheiro, tentou sair, mas que o jogador fechou a porta e a impediu de ir embora, ainda de acordo com a publicação.

“A vítima denunciou que Daniel Alves se sentou no vaso sanitário, puxou-lhe o vestido, pediu-lhe que dissesse que era sua “put****”, obrigou-a a sentar-se em cima dele, atirou-a ao chão e obrigou-a a fazer sexo oral nele. Ela resistiu, então ele a estapeou, levantou-a do chão, e penetrou-a até ejacular. Depois, disse a ele para esperar até que ele saísse primeiro”, diz o jornal.

A matéria também expõe que, segundo a mulher, ela teria saído do local em estado de choque. Após ser atendida pela equipe da boate, teria sido transferida para um hospital, onde fez um exame “em busca de restos biológicos que ajudam a provar sua reivindicação [acusação]”.

Segundo as fontes do periódico, o laudo médico confirmaria que “há algumas lesões compatíveis com a luta”.

Há câmeras de segurança na sala VIP onde ambos estavam, mas não no banheiro. As imagens condizem com a versão da vítima (até onde foi gravado), informa o jornal.

Daniel Alves se contradiz em depoimento

Ainda segundo o “El Periódico”, durante o depoimento desta sexta-feira (20), Daniel Alves disse que teve relações com a moça, mas que elas foram consensuais.

Preso e demitido

Nesta sexta-feira (20), o jogador foi preso pela polícia espanhola após ser interrogado em uma delegacia de Barcelona. A informação foi confirmada à CNN pela polícia da Catalunha.

Estava marcado para esta sexta um depoimento de Daniel Alves. De acordo com a assessoria do atleta, ele foi “por livre vontade para Barcelona para esclarecer espontaneamente os fatos e comprovar sua inocência”.

O brasileiro atuava pelo Pumas, clube do México. Porém, foi anunciada a rescisão de contrato nesta sexta. O presidente do time ressaltou que “o clube reitera seu compromisso de não tolerar atos de qualquer sócio, seja ele quem for, que contrariem o espírito do clube e seus valores”.

O que diz o jogador

Daniel Alves nega as acusações, mas admite que esteve na casa no dia e que ficou lá por “pouco tempo”, sem que nada tivesse acontecido por lá.

A equipe do lateral-direito diz que a juíza que determinou a prisão preventiva não deu justificativa para a medida, que as informações da imprensa local são falsas e que foi solicitado segredo de justiça.

Os empresários do jogador embarcaram na noite desta sexta para Barcelona e, no sábado (21), juntamente com a equipe jurídica do atleta, tentarão “resolver a situação”.

Após vídeo polêmico, Carlinhos Maia se irrita com evangélicos e manda recado

“Os “crentes” desejando um monte de coisa ruim”, escreveu o artista em um trecho do desabafo

O influenciador digital Luiz Carlos Ferreira dos Santos, mais conhecido como Carlinhos Maia não gostou de ter sido criticado por evangélicos após ter publicado um vídeo em que ri enquanto uma pastora faz uma oração com imposição de mãos sobre ele.

No vídeo, a mulher tenta derrubar o artista “no espírito”, mas ele acaba caindo na gargalhada. Ao publicar sobre o episódio, ele disse que não conseguiu se concentrar.

A cena rapidamente repercutiu nas redes sociais e evangélicos repudiaram tanto o artista quanto a própria pastora, que estaria se aproveitando do fato de Carlinhos Maia ser famoso para “aparecer”.

Chateado com as críticas, Maia escreveu:

“Os “crentes” desejando um monte de coisa ruim. Por um simples vídeo, no qual eu ri quando não consegui me concentrar na oração. Fico me perguntando como deve ser difícil viver “fingindo morar na graça do senhor””.

 

Abílio Santana revela podres dos Gideões e detalhes assustam evangélicos

A história contada por Abílio revoltou os internautas e revelou o pior da nova diretoria dos Gideões.

O pastor e deputado federal José Abílio Silva de Santana, mais conhecido como Abílio Santana foi o entrevistado do Fuxico Gospel nesta quarta-feira (18/01), e ele fez uma grave narração do que aconteceu com os Gideões Missionários da Última Hora (GMUH).

Questionado sobre a possibilidade de o seu nome aparecer na lista de pregadores do evento deste ano, Abílio explicou que não será convidado, e que se for, não irá aceitar o convite.

Questionado também sobre o motivo pelo qual se “desencantou” dos Gideões, uma vez que ele e tantos outros pastores alcançaram a fama depois de pregarem no congresso, o deputado federal passou a contar sua experiência com o pastor Cesino Bernadino, fundador do GMUH.

Abílio também contou que, após a morte de Cesino, a diretoria dos Gideões abandonou a sua viúva e filhos. Ele também revelou como vive cada um dos filhos do pastor atualmente.

A história contada por Abílio Santana revoltou os internautas e revelou o pior da nova diretoria dos Gideões.