Operação Livre Concorrência: Prefeito de Cariri diz que “denúncias não têm procedência”

Em nota, o prefeito de Cariri do Tocantins, José Gomes, conhecido como Zé da Máquina, diz que não foi levado coercitivamente para sede da Polícia Federal e que irá colaborar com as investigações da Polícia Federal que investiga um suposto esquema de irregularidades em processo licitatório em sua gestão.

A assessoria do prefeito Zé da Máquina alega que as denúncias “não têm procedência e são inverdades”. Diz anta que “prefeito esteve hoje junto com sua equipe na Sede da Policia Federal em Gurupi. Eles foram convidados e depor e não obrigados. O prefeito colaborou com todas as informações e continua a disposição para qualquer esclarecimento”, conclui a nota.

A operação Livre Concorrência na cidade de Cariri do Tocantins/TO, feito pela Polícia Federal foi desencadeada na manhã da quinta-feira, 18, e investiga a Comissão de Licitação daquele município, que segundo informações da Polícia Federal insistiu em habilitar um concorrente que não atendia aos requisitos da licitação e que somente através da interposição de recurso que foi declarada a inabilitação da empresa irregular.

Condenado na operação Vorax é preso pela PF ao dar entrada em hospital público de Manaus

Condenado na operação Vorax é preso pela PF ao dar entrada em hospital público de Manaus

Há quase um ano foragido, Adriano Teixeira Salan, ex-secretário de administração da Prefeitura de Coari na gestão de Adail Pinheiro, foi preso pela Polícia Federal nessa madrugada, por volta das 00h30, no momento em que deu entrada em um hospital da rede pública de Manaus.

Condenado no processo da operação Vorax, Adriano estava até na lista vermelha da Interpol. Salan foi um dos articuladores de esquema de fraudes em licitações da prefeitura que culminaram em uma condenação de mais de 16 anos para ele.

Segundo a Polícia Federal, Adriano Salan era um dos comparsas de Carlos Eduardo do Amaral Pinheiro, chefe do esquema dos desvios de recursos públicos em Coari e irmão de Adail.

Carlos Pinheiro continua foragido e está entre os 10 mais procurados da Interpol.

PF prende 3 delegados da PF na Operação Inversão

A Inversão cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e 13 de prisão preventiva, todos na capital paulista e na Grande São Paulo.

São Paulo – Habituada a prender empresários, doleiros e servidores públicos de vários órgãos públicos por corrupção e fraudes, a Polícia Federal agiu dentro de sua própria casa nesta quinta­feira, 14, ao deflagrar a Operação Inversão que culminou com a prisão de dois delegados da corporação por suspeita de envolvimento em um esquema de propinas na área previdenciária.

Foram presos os delegados da PF Ulisses Francisco Vieira Mendes, ex­chefe da Deleprev, hoje aposentado, Rodrigo Cláudio de Gouvea Leão e Carlos Bastos Valbão, da mesma delegacia.

A Inversão cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e 13 de prisão preventiva, todos na capital paulista e na Grande São Paulo.

A pedido da PF, um quarto policial foi afastado preventivamente de suas atividades por ordem da 9.ª Vara Criminal Federal de São Paulo. O inquérito foi aberto em agosto de 2015.

De acordo com a Federal, a corporação foi informada que, após investigação para apurar crimes previdenciários, policiais federais teriam solicitado propina ‘para deixar de agir em desfavor de determinadas pessoas’.

A PF informou que os investigados serão indiciados e responderão, na medida de suas participações, pelos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva. Os presos estão na sede da PF em São Paulo, onde permanecerão à disposição da Justiça.

 

Operação Pripyat prende ex-presidente da Eletronuclear

Othon Luiz Pinheiro da Silva já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. O almirante é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro

São Paulo e Curitba – O ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva, que estava cumprindo prisão domiciliar, foi preso na manhã desta quarta-feira, 6, durante a Operação Pripyat, deflagrada pela Polícia Federal.

As investigações da PF apontam que um clube de empreiteiras atuava para desviar recursos da Eletronuclear, principalmente os destinados às obras da Usina Nuclear de Angra 3. A investigação usou informações da delação premiada da de executivos da Andrade Gutierrez.

Othon Luiz Pinheiro da Silva já é réu em processo na 7ª Vara Federal Criminal, no Rio. O almirante é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro – teria recebido ao menos R$ 4,5 milhões em propinas para facilitar a contratação dos consórcios responsáveis pelas obras da usina de Angra 3.

“Operação Bagration” da PF prende prefeito e primeira-dama de Goiatins

Prefeito Vinícius Donnover

A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira, 27, a Operação “Bagration”, com o objetivo de desarticular organização criminosa instalada na Prefeitura Municipal de Goiatins, que, atuava em esquema de fraudes em contracheques de servidores para fins de contratação de empréstimos consignados. Entre os presos estão o prefeito Vinicius Donnover Gomes (PSD) e a primeira-dama Sandra Sueli.

Cerca de 110 policiais federais deram cumprimento a 60 mandados judiciais nos Estados do Tocantins e Maranhão, sendo 9 de prisão preventiva, 4 de prisão temporária, 17 de busca e apreensão, 28 de condução coercitiva, 12 de arresto de bens imóveis e bloqueio de ativos e 6 de sequestro de gado, nas cidades de Goiatins, Araguaína, Guaraí, Itacajá, Palmas e Carolina (MA).

A investigação foi iniciada em 2015 e revelou a existência de esquema criminoso, cujos integrantes seriam o prefeito Vinicius Donnover, a primeira-dama Sandra Sueli, secretários de Finanças, Saúde, Recursos Humanos, contadores, dentre outros servidores públicos. A quadrilha estaria falsificando contracheques de servidores “laranjas”, que seriam utilizados para a obtenção de empréstimos consignados perante instituições financeiras. Na maioria dos contracheques falsificados constava o cargo de professor de nível fundamental, cujos salários, no referido município, são pagos com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), circunstância que fixou a atribuição da Polícia Federal para atuar no caso.

A suposta organização criminosa atuaria desde de 2012, quando o atual prefeito, Vinicius Donnover Gomes, assumiu a Prefeitura de Goiatins. Estima-se que os prejuízos causados pelo esquema aos cofres da União sejam de cerca de R$ 10 milhões. Foram constatados diversos outros crimes, como desvio de recursos públicos, crimes eleitorais, fraudes em licitações, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Já foram presos na operação “Bagration”: Vinicius Donnover Gomes – Prefeito de Goiatins; Sandra Sueli – primeira-dama do município; Leonardo Martins da Silva – ex-chefe de Controle Interno; Wanderson José Lopes Ferreira – ex-contador; Romerito Lemes Teixeira – chefe de Recursos Humanos; Heliene da Cruz Campos Luz – secretária de Finanças; Edigar Cruz da Luz – secretário de Saúde; Diógenes Lima Filgueira – servidor público; Orleans Lima Filgueira – secretário de Meio Ambiente; Wallas Ferreira de Jesus – caseiro da fazenda do prefeito; Carlos Regino Rodrigues Correia – contador; Diana da Cruz Campos Ferreira – vereadora e oficial de Justiça.

 

PF faz operação contra esquema de propina na Petrobras anterior à Lava Jato

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Polícia Federal realiza ação nesta quinta-feira para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão como parte de investigação iniciada antes mesmo da operação Lava Jato sobre desvio de recursos de contratos da Petrobras para pagamento de propinas, informou a PF.

A operação teria como um dos alvos a empresa holandesa SBM Offshore, de acordo com reportagens na imprensa brasileira.

A SBM já negocia um acordo com autoridades brasileiras sobre supostos pagamentos de propina para vencer contratos com a Petrobras.

Segundo a PF, o esquema de pagamento de propinas investigado pela operação Sangue Negro teve início em 1997.

“A investigação teve início antes da operação Lava Jato, embora todos os seus alvos estejam relacionados àquela investigação”, disse a PF em nota.

Segundo a polícia, dois mandados de prisão foram expedidos contra pessoas já presas em Curitiba no âmbito da Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras.

Segundo a TV Globo, esses dois acusados são os ex-diretores da Petrobras Renato Duque e Jorge Zelada.

No total foram expedidos nove mandados judiciais para cumprimento nesta quinta-feira, sendo cinco de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva, no Rio de Janeiro, Angra dos Reis (RJ) e Curitiba.

“As buscas acontecem nas residências dos investigados e em uma empresa do ramo de prospecção de petróleo”, disse a PF.

Os crimes investigados pela operação Sangue Negro são sonegação fiscal, evasão de divisas e desvio de recursos públicos lavagem de dinheiro, entre outros crimes.

Filhos de Bumlai são levados pela PF a depor sob vara

Computadores e celulares dos três foram apreendidos no hotel

Os filhos do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo intimo do ex-presidente Lula, também são alvo de investigação na Operação Passe Livre, deflagrada nesta terça-feira (24). Os dois foram encaminhados para a Sede da Polícia Federal em Brasília para prestarem depoimentos.

Os computadores e celulares de Bumlai e dos filhos foram apreendidos no hotel onde eles estavam hospedados na Capital Federal. O pecuarista prestaria depoimento à CPI do BNDES.

Foram cumpridos outros mandados de busca e apreensão na residência e nas empresas de Bumlai no Mato Grosso do Sul.

MT: ilegais do agronegócio grilam terras públicas de R$ 1 bi

Esquema, orquestrado por 13 fazendeiros do agronegócio e políticos de MT, foi desbaratado pela PF na Operação Terra Prometida

Uma organização criminosa e armada, envolvendo dois irmãos do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, se apropriou de mil lotes da União, que, juntos, valem R$ 1 bilhão, em um assentamento no Norte de Mato Grosso. Os lotes ficam no Assentamento Itanhangá, em município de mesmo nome. O esquema, orquestrado por 13 fazendeiros do agronegócio e políticos da região campeã em plantio de soja no mundo, foi desbaratado pela Policia Federal, que desencadeou nesta quinta-feira (27) a primeira fase da Operação Terra Prometida.

O delegado federal Hércules Sodré, que conduziu os cumprimentos de mandados de busca e apreensão e prisão expedidos pela Justiça Federal, disse em entrevista coletiva no final da tarde que “isso tudo depõe contra a reforma agrária no Brasil”. O delegado disse ainda que o esquema era público e notório e que os envolvidos acreditavam que nada os aconteceria.

Até o fechamento da reportagem, 20 pessoas haviam sido presas. Outros 32 investigados, contra os quais também foram expedidos mandados de prisão preventiva, não haviam sido encontrados ainda, entre eles os irmãos Geller – Odair e Milton, que, através de advogados, asseguraram à PF que vão se entregar espontaneamente. Se não fizerem isso até a meia noite de hoje, serão considerados foragidos. “Essas duas pessoas utilizaram nomes de vários parentes, sobrinhos, irmã, irmão, tio, para colocar lotes em nome deles”, informou o delegado Hércules. O delegado destacou que o ministro Geller não está sendo investigado e que não tem conhecimento de que o esquema tenha tido qualquer favorecimento junto ao Governo Federal.

A força-tarefa da PF, que contou com 350 policiais de oito estados, cumpriu também 146 mandados de busca e apreensão e 29 de medidas proibitivas.

Os cabeças do esquema, segundo a PF, são 13 grandes fazendeiros do agronegócio e políticos locais. O papel deles era garantir lotes do assentamento Itanhangá para pessoas que não têm o perfil da reforma agrária. “Pelo contrário, são fazendeiros, servidores públicos, empresários e donos de supermercado, por exemplo”, cita a procuradora da República, Ludimila Monteiro.

O grupo dos 13 foi chamado de ‘primeiro escalão’. Os irmãos Geller – Odair e Milton – aparecem no ‘segundo escalão’ junto com 59 suspeitos, que se beneficiavam das terras, especialmente para plantar soja. Nesse grupo, há famílias de Lucas do Rio Verde, por exemplo, e outras que vivem até no Rio Grande do Sul, embora o beneficiado pela reforma agrária tenha que viver no assentamento e não explorar a terra de outro lugar.

Três sindicalistas foram presos. Segundo a PF, eles indicavam nomes de pequenos produtores rurais sem-terra para serem laranjas de produtores que estão usando a área ou para tomarem posse nos lotes, sendo depois expulsos, mediante indenizações de valor bizarro ou ameaças de morte. A PF apurou que, nesse clima hostil, chegaram a acontecer assassinatos que nunca foram apurados. Isso quer dizer que o esquema criava um ambiental de violência real fundiária na região de Itanhangá.

Do grupo dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) investigados, quatro foram presos. Eles chegaram, por exemplo, a fazer sumir do sistema do Incra 300 lotes. Desse grupo, o delegado Hércules destacou Genuíno Magalhães, que “esquentava” terras dentro do Instituto.

As apurações do Ministério Público Federal (MPF) indicam que foram favorecidas 80 famílias, como os Geller, os Tobaldini, os Deliberalli, os Versari e outras. “São vários grandes grupos do agronegócio que estão ocupando e plantando ilegalmente terra da União e isso é concentração fundiária em área pública por pessoas que não têm aptidão para a reforma agrária”, denuncia o delegado Hércules. “E isso acontece em todo o Brasil”.

A primeira fase da Operação ainda não terminou porque os mandados judiciais ainda estão cumpridos, inclusive em localidades rurais distantes e algumas até de difícil acesso.

A quadrilha vai responder por crimes de estelionato, fraude, formação de organização criminosa, associação para o crime e também crimes ambientais. “Muitos deles, ao tomar posse das áreas, desmataram tudo, 100%, sem respeitar a lei que exige a preservação de parte da vegetação”, explica a procuradora Ludimila. O desmate se dava para abrir pasto, lavoura e extrair madeira. Itanhangá fica em região amazônica. “Acho importante destacar que esses lotes são explorados como verdadeiros latifúndios, são homens do agronegócio e há investigados do caso explorando mais de 50 lotes”, destaca a procuradora. É o caso dos fazendeiros Jesus Valdomiro e Elio Fiquiinelo.

A procuradora destaca ainda ainda que, em outras etapas das investigações, o MPF e a PF devem se debruçar aos desdobramentos do caso, mediante a avaliação de documentos apreendidos. Isso quer dizer, segundo ela, que podem haver pedidos de bloqueio de bens, para a devolução de dinheiro público. Ela também cogita que os beneficiários da reforma agrária sejam procurados para que possam se apropriar da terra que lhe é de direito e da qual foram expulsos.

Todos os presos nessa primeira fase da Operação Terra Prometida serão ouvidos e encaminhados a presídios.

O assentamento Itanhangá é terceiro maior da América Latina instituído em 1997 e tem 1.149 lotes. Conforme o delegado Hércules, o esquema espolia a União nessa área desde então. A região tem uma topografia plana e o solo muito produtivo.

As investigações do MPF e da PF têm origem em uma denúncia feita pelo Jornal Nacional, da Rede Globo. O Terra tentou ouvir os irmãos Geller, através da Assessoria de Imprensa, mas eles ficaram de se pronunciar somente nessa sexta.

PF faz ação contra grupo que pode ter desviado até R$ 100 milhões

Golpe tem 27 pessoas lesadas, mas número pode chegar a 30 mil.
Suspeito do esquema, advogado de Passo Fundo tem centenas de imóveis.

A Polícia Federal do Rio Grande do Sul desencadeou na manhã desta sexta-feira (21) uma operação contra uma quadrilha suspeita de ter desviado pelo menos R$ 1,6 milhão de 27 pessoas. Os valores da fraude, de acordo com a investigação, podem ultrapassar os R$ 100 milhões, e o número de pessoas lesadas pode ser de até 30 mil. Chamada de Operação Carmelina, a ação foi desencadeada em Passo Fundo, no Norte, em Bento Gonçalves, na Serra.

Estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão em escritórios de advocacia e de contabilidade e em uma residência. O suspeito de liderar o grupo, segundo a PF, é o advogado e empresário Maurício Dal Agnol, que teve a prisão preventiva decretada. O homem, que possui centenas de imóveis, um avião a jato, veículos de luxo e milhões de reais em contas bancárias, não foi localizado. De acordo com a polícia, ele está de férias nos Estados Unidos.

Ainda segundo a PF, Dal Agnol tinha patrimônio modesto há 15 anos. A variação no padrão de vida também despertou suspeitas. Nesta sexta, a polícia apreendeu um avião avaliado em cerca de US$ 8,5 milhões, bloqueou dinheiro em contas bancárias e imóveis. Os imóveis retidos na operação totalizam R$ 1,6 milhão, mesmo valor que foi comprovado pela polícia na fraude. As propriedades servirão de garantia para indenizar as vítimas do golpe.

A PF apura o caso há cerca de dois anos, após a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Federal (MPF) ingressarem com representações. A investigação aponta que o grupo captava clientes e entrava com processos contra empresas de telefonia para reivindicar valores referentes à propriedade de linhas telefônicas fixas. As ações eram julgadas procedentes, mas o valor recebido não era repassado aos clientes ou era pago em quantia muito menor da que havia sido estipulada na ação.

A operação foi batizada de Carmelina porque este era o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento se tivesse recebido o valor da maneira adequada.

 

Indiciado na Operação Porto Seguro é transferido de presídio

O juiz da Vara de Execuções Penais do DF autorizou, na tarde desta quinta-feira, 29/11, a transferência de Carlos Rubens Vieira, um dos envolvidos na Operação Porto Seguro, para a Sala de Estado Maior, localizada no 19º do Batalhão de Polícia Militar do Complexo Penitenciário da Papuda, no DF.

O indiciado, preso preventivamente por ordem da Justiça Federal, estava detido até então na unidade de custódia da Polícia Federal, mas teve sua transferência autorizada em virtude de ostentar a condição de advogado.

Apesar de comprovar domicílio e vínculos familiares no DF, o juiz esclarece que o custodiado não tem qualquer vínculo com a Justiça local, estando atrelado à ação judicial que tramita originariamente perante a Subseção Judiciária do Estado de São Paulo, de onde foi exarado seu mandado de prisão.

A Operação Porto Seguro, deflagrada pela Polícia Federal, apura o esquema de fraudes de pareceres técnicos montado em agências reguladoras e órgãos federais.