Crime organizado pega carona nas rifas de carros de luxo

Casos dos influenciadores Klebim e Big Jhow, que sorteavam veículos de luxo por meio de suas redes sociais, chamaram a atenção da PCDF para esse tipo de crime. Operação resultou na prisão dos envolvidos, na apreensão de 10 carros e no bloqueio de R$ 22 milhões

De uma prática aparentemente inofensiva, as rifas se transformaram em uma das maiores investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que revelou um esquema milionário de jogos ilegais e lavagem de dinheiro. O trabalho culminou com a prisão de dois influenciadores digitais famosos, Klebim e Big Jhow, que utilizavam suas redes sociais e os milhões de seguidores para sortearem veículos de luxo. Nos últimos meses, com a operação Huracán, desencadeada pela Divisão de Repressão a Roubos e Furtos da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DRF/Corpatri) essa contravenção ganhou os holofotes. Os ganhadores das rifas recebiam os prêmios, mas, sem saber, estavam alimentando diversos crimes.

Popular no YouTube e no Instagram, Kleber Rodrigues de Moraes, 27 anos, conhecido como Klebim, foi alvo da primeira fase da Huracán, em 21 de março. As investigações apontaram que o influencer, do canal Estilo Dub, era o líder de uma suposta quadrilha que explorava jogos de azar. Faziam parte do grupo criminoso Pedro Henrique Barroso de Neiva, 37, Vinícius Couto Farago, 30, e Alex Bruno da Silva Vale, 28. Todos estavam envolvidos na realização dos sorteios ilegais de veículos luxuosos. Entre 2021 e este ano, a polícia calculou que Klebim e os comparsas movimentaram cerca de R$ 20 milhões com a fraude.

Aparentemente, o negócio não parceia ser ilegal. Klebim entrava diariamente nas redes sociais para anunciar os carros e gravar vídeos. Entre as ofertas tentadoras e com baixo preço das rifas — que variava de R$ 5 a R$ 100 — estava um Porsche amarelo e uma camioneta Toyota, ambas com suspensão especial. Nos comentários, os seguidores aplaudiam e admiravam o youtuber pela iniciativa. À época, a PCDF cumpriu quatro mandados de prisão temporária, incluindo o de Klebim, e sete de busca e apreensão, em Vicente Pires e Taguatinga, além do sequestro judicial de nove carros de luxo e o bloqueio de quase R$ 10 milhões das contas dos investigados. Entre os veículos, estavam uma Lamborghini e uma Ferrari, avaliadas em R$ 5 milhões.

Nova fase

A repercussão do caso Klebim não foi o suficiente para impedir as rifas irregulares de outros influenciadores. Em 10 de novembro, Elizeu Silva Cordeiro, o Big Jhow, foi alvo da segunda fase da operação. Morador de Minas Gerais e com mais de um milhão de seguidores no Instagram,  agia de maneira semelhante a Klebim. Ele entrou na mira da polícia após anunciar o sorteio de uma Lamborghini Gallardo amarela. Além do superesportivo, os policiais apreenderam, em Minas Gerais, uma lancha e um jet ski, no valor de R$ 700 mil. Também foram bloqueados R$ 12 milhões de reais em contas de pessoas físicas e jurídicas. Mesmo após a apreensão do automóvel, Elizeu comunicou aos seguidores, pelas redes sociais, que entregaria a quantia correspondente à Lamborghini ao vencedor. A atitude foi vista como uma afronta à polícia e ao Judiciário. Com isso, a PCDF solicitou à Justiça, em 13 de novembro, a prisão preventiva do acusado.

CASO MARIETA – Novas demissões de médicos e diretores no Hospital Marieta.

Depois de anunciada a demissão de Herts Ufei Hassegawa, diretor executivo, o hospital anunciou novas demissões, doutor Cristiano diretor clinico, doutor Gustavo Deboni que também fazia parte da direção executiva, Domingos chefe de faturamento, entre outros.

Denúncias de pagamentos de propina, suborno e mortes maternas colocaram o hospital Marieta nas manchetes dos veículos de comunicação.

O Jornal da Band Fm, vem trazendo há dois anos relatos internos que são assustadores, compras de medicamentos super faturados, contratos de terceirizadas com valores que vão além do praticado no mercado.

Um dos médicos demitidos, relatou ao Jornal da Band Fm, que procurou o GAECO e entregou provas de tudo que até hoje foi relatado; documentos, copias de mensagens, vídeos e outras provas, relatou também que procurou a Policia Federal.

Já existem investigações em curso pela Policia Civil e MP.

Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Em nota, o Hospital Marieta relata que passa por reformulações em seu quadro administrativo, com reestruturação de algumas áreas, sempre buscando otimizar e aprimorar o atendimento à comunidade.

Jornal da Band

Operação Ponto Final prende investigado por crimes contra a vida em Niquelândia

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia e do Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc) de Niquelândia, desencadeou nesta quinta-feira (12/5) a Operação Ponto Final, cujo objetivo foi o cumprimento de mandado de prisão temporária em face de Alair Gonçalves Alquino, investigado pela prática de crimes contra a vida em Niquelândia.

As investigações apontam que o investigado integra um grupo criminoso responsável pela prática de vários homicídios e tentativas que vinham aterrorizando os moradores da cidade. Com sua prisão e com a coleta de novos elementos informativos, espera-se que diversos inquéritos policiais em andamento possam ser concluídos com o esclarecimento da autoria e circunstâncias dos crimes.

As investigações prosseguem, tendo em vista a suspeita de que outras pessoas podem estar envolvidas nestes e outros crimes praticados pelo grupo. A divulgação das imagens e identificação do preso foi procedida nos termos da Lei nº 13.869/2019, Portaria nº 547/2021-PC, com a finalidade de esclarecer esta e outras investigações em andamento e encorajar testemunhas/vítimas a comparecerem na unidade especializada da Polícia Civil caso reconheçam o suspeito como autor/partícipe dos delitos.

INVESTIDOR EM CRIPTOMOEDAS SE ALIOU A CORRETOR PARA MATAR MEGATRAFICANTE DO PCC, DIZ POLÍCIA

Pablo Henrique Borges PCC

Outros três empresários são procurados pela polícia. Entre os alvos está um empresário do ramo do futebol, sócio de uma grande agência de atletas;

Alvo de uma operação deflagrada na manhã desta segunda-feira (14), o milionário investidor em criptomoedas Pablo Henrique Borges é investigado pela Polícia Civil de São Paulo como um dos mandantes da morte do megatraficante internacional Anselmo Becheli Santa Fausta, o Magrelo. O assassinato ocorreu em 27 de dezembro de 2021.

De acordo com investigação do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, Pablo Borges é amigo do corretor de imóveis Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos. Os dois seriam os mandantes do crime. Segundo a polícia, Pablo teria ajudado Vinícius a investir, em criptomoedas, US$ 100 milhões de Anselmo. Esse dinheiro, que sumiu, seria a motivação do crime.

Pablo já é conhecido pela polícia. Em 2018, ele foi preso por desviar mais de R$ 400 milhões em golpes bancários. Na casa do empresário, no Morumbi, bairro nobre de São Paulo, a polícia apreendeu, hoje, o passaporte da mulher dele: a digital influencer Marcella Portugal Borges. Ela, no entanto, não é alvo da polícia. A advogada Rubia Girelli, que representa Marcella, informou que sua cliente não tem nenhuma relação com os fatos noticiados e que seu passaporte foi apreendido exclusivamente porque estava na residência, local onde foi cumprido o mandado de busca. Pablo não foi localizado e é considerado foragido.

Já o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa Pablo no processo de 2018, diz que o investidor procurou sua equipe de advogados na manhã desta segunda, quando soube que a polícia estava na casa dele fazendo buscas. Kakay disse ainda que tomou conhecimento do mandado de prisão contra Pablo no início da noite e que ainda vai se inteirar da acusação.

Além de Pablo, outros quatro investigados foram alvo da operação policial de hoje. Nenhum foi localizado. Um deles é o agente penitenciário David Moreira da Silva, que teria sido contratado por Vinícius para executar Anselmo. Para realizar o homicídio, David teria contratado Noé Alves Shaun, que realizou o assassinato. Nossa reportagem não conseguiu ter acesso à defesa de David.

Noé matou Anselmo, mas sem saber que ele era influente dentro do crime organizado de São Paulo. Noé acreditava que Magrelo era apenas um empresário que estaria tentando extorquir dinheiro de Gritzbach. Após o homicídio, a chefia do PCC descobriu que o executor de Anselmo era Noé e não o perdoou. Noé foi morto 20 dias após o homicídio de Anselmo.
O terceiro alvo, Danilo Lima de Oliveira, o Danilinho ou Tripa, é ligado a Anselmo. Ele seria um dos responsáveis pelo sequestro de Vinícius. Danilo é um empresário do ramo do futebol e sócio de uma agência de atletas de renome. Ele também está foragido. Nossa reportagem não conseguiu ter acesso à defesa de Danilo.

Danilo Lima de Oliveira é empresário do ramo de futebol

DANILO LIMA DE OLIVEIRA É EMPRESÁRIO DO RAMO DE FUTEBOL

DIVULGAÇÃO

Robinson Granger de Moura, vulgo Molly, o quarto alvo da operação, é investigado por ajudar a lavar o dinheiro de Anselmo, sendo dono de uma hamburgueria no Tatuapé, na zona leste da capital. Também não foi encontrado pela polícia na manhã desta segunda-feira. Nossa reportagem não conseguiu ter acesso à defesa de Robinson.

O último alvo é Rafael Maeda Pires, o Japa. Ele é investigado pela polícia por realizar serviços financeiros para Anselmo. Ainda de acordo com a polícia, desempenhava a mesma função de Wagner Ferreira da Silva, o Cabelo Duro, que foi assassinado no final de fevereiro de 2018, após ter matado, no Ceará, Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Sousa, o Paca. Nossa reportagem não conseguiu ter acesso à defesa de Rafael.

Operação Loki prende em Alagoas suspeitos de fraudar concursos; mandados são cumpridos em 4 estados

Ao todo, 12 pessoas foram presas, entre elas um ex-policial militar alagoano capturado na PB, apontado como chefe do esquema.

Duas pessoas foram presas em Alagoas na Operação Loki, que investiga fraudes em concursos públicos do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil. Uma das prisões aconteceu em União dos Palmares, Zona da Mata alagoana. São cumpridos cerca de 80 mandados em Alagoas, Pernambuco, Sergipe e Paraíba.

12 pessoas foram presas na operação, ao todo. Em João Pessoa (PB), a polícia capturou o ex-policial militar alagoano Flávio Luciano Nascimento Borges, de 38 anos, apontado como o homem que coordenava as ações criminosas.

“A operação chegou mais uma vez ao alvo Flávio, que é conhecido da polícia paraibana. Conseguimos identificar que mais uma vez ele vinha praticando os mesmos delitos. A informação é de que ele coordenava as fraudes com o auxílio de outros comparsas”, disse o delegado Cayo Rodrigues, da Polícia Civil de Alagoas, que coordena a operação.

Santos é de Alagoas, mas morava em João Pessoa em uma residência de alto padrão. Ele havia sido alvo da Operação Gabarito, na Paraíba, que investigava fraudes em outros concursos públicos. Os nomes dos outros presos não foram divulgados.

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Os presos são encaminhados para a sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), em Maceió.

“O balanço final da operação será fornecido posteriormente. As ordens judiciais sendo cumpridas concomitantemente para evitar essas fraudes de concursos públicos”, disse o delegado.

Somente em Pernambuco, estão sendo cumpridos nove mandados de prisão e 41 de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça de Alagoas. Os presos em PE também foram encaminhados para Maceió.

Na Paraíba, foram quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão.

Participam da operação, 250 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães de Pernambuco e Alagoas.

 

Quatro contratos entre a Prefeitura de Caxias com empresas que repassaram R$ 12 milhões a vereador preso serão investigados

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a 105ª DP (Petrópolis) vão investigar quatro contratos firmados pela Prefeitura de Duque de Caxias com empresas de prestação de serviços, entre os anos de 2013 e 2018, por indícios de fraudes em contratações. De acordo com denúncia feita pelo MP, o vereador Carlos Augusto Pereira Sodré, o Carlinhos da Barreira (MDB), preso preventivamente nesta sexta-feira, teria recebido através de repasses feitos por essas empresas mais de R$ 12,7 milhões. O parlamentar era uma dos alvos da Operação Barreira Petrópolis, acusado por suspeita de crimes de agiotagem, extorsão e lavagem de dinheiro.

O montante entrou na conta da empresa Sodré Serviços de Transportes Locação de Máquinas e Equipamentos, da qual Carlinhos é sócio. No total, em cinco anos (entre janeiro de 2015 e agosto de 2020) a Sodré Serviços movimentou mais de R$ 62,3 milhões sem possuir receitas que justificassem tamanha movimentação financeira. Para o MPRJ, o real beneficário dos contratos entre as prestadoras de serviço e o município é a empresa do vereador preso.

— Essas quatro empresas que tem contratos com a Prefeitura ( de Duque de Caxias) que somam R$ 125 milhões, elas transferiram R$ 12, 3 milhões para a conta da empresa do vereador. Uma delas transferiu todo o montante que recebeu da Prefeitura para a empresa do vereador. Então, há indícios fortíssimos de que o real beneficiário deste contrto foi a empresa do vereador. Vamos analisar o material apreendido e vai ser instaurado um procedimento para investigar os quatro contratos suspeitos de terem favorecido o vereador Carlinhos da Barreira — explicou Rogério Sá Ferreira, um dos promotores integrantes do Gaeco responsáveis pelo caso.

Só uma prestadora de serviço, do ramo de comércio de locações de máquinas, a mesma mencionada pelo promotor repassou para a empresa do vereador um valor de R$ 8.546.367,18, dividido em 109 operações financeiras.

Nesta sexta-feira, policiais da 105ª DP e o Ministério Público deflagraram a Operação Barreira Petrópolis, que prendeu Carlinhos da Barreira. Segundo o MPRJ e a Polícia Civil, que apuram o caso, o parlamentar preso é suspeito de comandar um esquema de agiotagem e extorsão, que conta com a participação de dois policiais militares. Os PMs também alvos da ação foram presos nesta manhã.

Carlinhos Barreira foi preso em casa, em Duque de Caxias. O PM Ricardo da Silva Santos foi preso por agentes da corregedoria da PM em casa, também em Duque de Caxias. Já o PM Carlos Alexandre da Silva Alves foi preso ao chegar para trabalhar no 2ºBPM (Botafogo).

A operação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. O vereador teve ainda o sequestro de seus bens imóveis e de recursos financeiros. Entre eles estão dois sítios em Guapimirim e um apartamento em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Carlinhos da Barreira ainda é acusado de lavagem de dinheiro e fraude à licitação.

Segundo as investigações, o vereador cobrava juros extorsivos ao emprestar dinheiro. Entre os casos apurados, um empresário do setor de compra e venda de automóveis, fez o empréstimo no valor de R$ 1 milhão em janeiro de 2019, a juro mensal de 3,5%, equivalente a R$ 35 mil. Os dois PMs foram chamados por Carlinhos para ameaçar de morte o empresário quando ele não conseguiu, após um ano, arcar com a dívida.

— A investigação iniciou-se há pouco mais de um ano a partir de uma denúncia de um empresário petropolitano. Ele contou ter recebido (empréstimo) de R$ 1 milhão de Carlinhos Barreira em espécie. E que, após pagar juros extorsivos, não aguentou mais a situação e procurou a polícia, dizendo que vinha recebendo ameaças de morte. A partir daí, foi instruído um inquérito. Conseguimos comprovar que o vereador, inclusive, contava com o auxílio de dois policiais militares para concretizar as ameaças. Eles também eram uma espécie de operadores financeiros do parlamentar. Era, eles que recebiam as quantias em espécie dos juros extorsivos. Eram, portanto, responsáveis também pela parte financeira, além de constituir o braço armado — disse o delegado João Valentim, da 105ªDP.

Em nota, a Prefeitura Municipal de Duque de Caxias (PMDC) “informa que não interfere nas atividades empresariais realizadas por suas contratadas, limitando-se a fiscalizar o fiel cumprimento do objeto do contrato firmado mediante licitação. A empresa de titularidade do vereador detido não era contratada pela PMDC, razão pela qual nenhuma fiscalização acerca da mesma foi realizada até o momento”.

Em nota, a Câmara Municipal de Duque de Caxias afirma “que está isenta de quaisquer atos individuais dos vereadores, sendo o mandado único e exclusivamente destinado ao gabinete” do vereador. E que está à disposição da Justiça para elucidações que se fizerem necessárias. Agentes que participaram da operação estiveram na Casa nesta manhã.

Segundo o documento enviado pela Casa Legislativa, o vereador preso só poderá ser afastado de suas funções 31 dias após a ordem de prisão. Neste caso, com subsídio de R$ 15.230 suspenso. Porém só estará sujeito a perda do cargo após uma sentença condenatória transitar em julgado. Ou seja, não corre risco de deixar de ser vereador antes do caso ser julgado em todas instâncias pela Justiça.

Entenda por que Delegado Da Cunha foi indiciado por atuação no Youtube

São Paulo – Há dois meses, a carreira até então bem-sucedida do delegado Carlos Alberto da Cunha, de 43 anos, conhecido como Delegado Da Cunha, teve uma reviravolta. O dono do maior canal policial do YouTube foi afastado das ruas, teve armas e o distintivo recolhido. No último 23, foi indiciado pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo acusado pelo crime de peculato.

Isso porque a investigação da Polícia Civil, noticiada pelo UOL, apontou que Da Cunha usou armas, homens, viaturas e aeronave, para gravar vídeos de operações policiais que ele comandava. Os vídeos eram publicados no seu canal de vídeo, que tem 3,6 milhões de inscritos.
 

O crime de peculato ocorre justamente quando um funcionário público se apropria ou desvia um bem público em benefício próprio ou de terceiros.

Operação ‘Malebolge’: polícia pede prisão preventiva de ex-secretária de Governo suspeita de atrapalhar investigações em Araxá

Apurações mostram que ela é suspeita de forjar ordens de serviço que requisitavam viagens, com o objetivo de ludibriar as investigações. Ação ainda apura desvio de dinheiro público na Prefeitura.

A Polícia Civil de Araxá informou que durante o andamento da Operação “Malebolge”, que segue a apuração de desvios de recursos no transporte de vans escolares, representou na quarta-feira (7) pela prisão preventiva da ex-secretária de Governo Lucimary Ávila. Ela, um ex-assessor e um empresário, foram indiciados por tentarem atrapalhar as investigações. O Ministério Público (MP) ainda irá avaliar o pedido de prisão feito pela polícia.

Em contato com a defesa de Lucimary Ávila, o G1 foi informado que uma nota de esclarecimentos é confeccionada e será disponibilizada em breve. Os nomes do ex-assessor e do empresário não foram revelados, por isso não foi possível solicitar o posicionamento deles.

Segundo a polícia, levantamentos indicam que os suspeitos agiam desde 2015 até os dias que antecederam a Operação “Malebolge”. A ex-secretária era responsável por gerir os contratos de transportes com a Prefeitura de Araxá e, segundo apurado, ela é suspeita de forjar ordens de serviço que requisitavam viagens, com o objetivo de ludibriar as investigações da Civil, para convencer de que as viagens teriam ocorrido.

Para isso, a investigada determinava a elaboração de documentos falsos, agindo para que fossem juntados nos processos de pagamento. Ela ainda orientava os demais suspeitos de que forma eles deveriam se portar diante dos avanços das investigações, por exemplo, mandando adulterar hodômetros das vans, segundo o delegado Renato de Alcino.

Logo nos primeiros levantamentos que motivaram a “Malebolge”, depois de revistos os processos de pagamento arquivados na Prefeitura, não foram encontrados os documentos que determinassem as viagens. Dessa forma, a Polícia Civil demandou os registros à Administração.

Para satisfazer a requisição, e de modo a atrapalhar as investigações, os investigados teriam forjado ordens de serviços. O modelo do documento foi repassado pela ex-secretária, preenchido por um dos empresários e entregue a um ex-assessor municipal, que ficou incumbido de inserir o documento nos processos de pagamentos.

Parte das ordens de serviço fraudadas, antes de serem incluídas nos processos de pagamentos que estavam em investigação, foi apreendida na sala que era ocupada pelo assessor à época. Em meados de 2015, a Civil notou que as ordens de serviço, supostamente emitidas pelo gabinete e assinadas pela então secretária de Governo, descreviam a razão social que a empresa contratada passou a usar apenas em junho de 2016.

Durante perícia dos documentos, também foi apurado que os manuscritos haviam sido preenchidos na mesma ocasião.

Adulteração de hodômetros
Ainda foi identificado que houve adulteração dos hodômetros das duas vans vinculadas aos contratos fraudados, ação realizada por ordem da líder do grupo. Os hodômetros tiveram os registros aumentados, de modo que ficassem compatíveis com a suposta quilometragem que teria sido percorrida, caso as viagens efetivamente tivessem ocorrido. O incremento foi de cerca de 300 mil quilômetros em cada van.

Os policiais civis descobriram o esquema depois de identificar a empresa onde era realizada a manutenção das vans. Quanto à troca de óleo dos veículos, foi notado que houve incremento exponencial na quantidade de quilômetros registrados nos hodômetros. O responsável por realizar a adulteração dos veículos também foi preso na ocasião e confessou que fez a mudança a pedido do empresário dono das vans.

O empresário celebrou acordo de colaboração premiada, confirmando o esquema criminoso. Os dois veículos que sofreram a intervenção haviam sido apreendidos em agosto de 2020 e recentemente, foram revertidos à Prefeitura.

PCMG pede prisão preventiva da ex-secretária de Governo de Araxá

Ex-secretária foi indiciada por atrapalhar investigações referentes à fraudes de contratos entre a Prefeitura de Araxá e empresários de transporte escolar

Em uma nova etapa de investigações da operação Malebolge em Araxá, no Alto Paranaíba, que está apurando os desvios de recursos no transporte de vans escolares, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), pediu a prisão preventiva da ex-secretária Municipal de Governo da gestão passada, Lucimary Ávila.

a investigação de infração penal que apura os crimes cometidos.

Os levantamentos da Polícia Civil indicaram que a ex-secretária era responsável por gerir os contratos de transportes com a Prefeitura de Araxá e, segundo apurado, ela é suspeita de forjar ordens de serviço que requisitavam viagens, para ludibriar as investigações da Polícia Civil. O objetivo era de tentar convencer de que os serviços haviam sido prestados.

No esquema, segundo a investigação, a investigada determinava a elaboração de documentos falsos para os processos de pagamento, e ainda orientava os demais suspeitos sobre de que forma eles deveriam agir diante dos avanços das investigações como, por exemplo, mandando adulterar hodômetros de vans escolares.

Os suspeitos poderão responder pelo crime previsto no artigo 2º, inciso 1º, da Lei nº 12.850/2013, que define sobre organização criminosa, e dispõe sobre a investigação criminal. A pena pode ser de três a oito anos de prisão e multa.

Antecedentes

Nos primeiros levantamentos da operação Malebolge, depois de apurados os processos de pagamento arquivados na prefeitura, não foram encontrados os documentos que determinassem as viagens das vans do transporte escolar investigadas.

Para atrapalhar as investigações, os envolvidos forjaram ordens de serviços. Segundo a Polícia Civil, o modelo do documento era repassado pela líder do grupo, a ex-secretária de Governo, preenchido por um dos empresários e entregue a um ex-assessor municipal, que os inseria nos processos de pagamentos.

Parte das ordens de serviço fraudadas foram apreendidas na sala que era ocupada pelo assessor da época.

Em 2015, a Polícia Civil notou que as ordens de serviço, supostamente emitidas pelo gabinete e assinadas pela então secretária de Governo, descreviam a razão social que a empresa contratada passou a usar apenas em junho de 2016.

Foi identificado ainda que houve adulteração dos hodômetros das duas vans vinculadas aos contratos fraudados e que a ação realizada por ordem da líder do grupo.

Os hodômetros tiveram os registros aumentados, de modo que ficassem compatíveis com a suposta quilometragem que teria sido percorrida, na tentativa de dar a entender que as viagens efetivamente tivessem ocorrido. A adulteração foi de cerca de 300 mil quilômetros em cada veículo.

Os policiais civis descobriram o esquema depois de identificar a empresa onde era realizada a manutenção dos automóveis.

Na troca de óleo dos veículos, foi notado que houve incremento exponencial na quantidade de quilômetros registrados nos hodômetros. O responsável por realizar a adulteração também foi preso e confessou que fez a mudança a pedido do empresário dono das vans.

O empresário celebrou acordo de colaboração premiada e confirmou o esquema criminoso. Os dois veículos foram apreendidos em agosto de 2020, e, recentemente, foram revertidos à Prefeitura com outros bens.

Advogado se apropria de R$ 350 mil e é considerado foragido da justiça

Desde o dia 13 deste mês, após tomar ciência da expedição de mandados de prisão em seu desfavor, o advogado castrense Agenir Braz Dalla Vecchia, de 58 anos, foi considerado foragido da justiça. A Informação é da Polícia Civil (PCPR) e do Ministério Público (MPPR) que tornou a notícia pública.
O Advogado foi denunciado pela prática dos delitos de associação criminosa e apropriação indébita em razão de não repassar os valores de demandas trabalhistas a seus clientes. A quantia desviada pode chegar a R$ 350 mil.

Qualquer informação que possibilite a captura do advogado, as autoridades pedem que informem pelo (42) 9 9840-1110. O sigilo da fonte é garantido por eles.