MP-AM denuncia ex-prefeito e ex-secretário de finanças de Boca do Acre

O ex-prefeito Antônio Iran de Souza Lima e o ex-secretário municipal de finanças, Sebastião Muniz Lopes, são acusados pelos crimes de fraude a licitação

A denúncia foi oferecida no último dia 11 de junho.

O Ministério Público do Estado do Amazonas, por meio da Promotoria de Justiça de Boca do Acre, ajuizou ação penal contra o ex-prefeito e o ex-secretário de finanças do município localizado a 1554 quilômetros de Manaus. A denúncia foi oferecida no último dia 11 de junho. O ex-prefeito Antônio Iran de Souza Lima e o ex-secretário municipal de finanças, Sebastião Muniz Lopes, são acusados pelos crimes de fraude a licitação, falsidade ideológica, estelionato e crime de responsabilidade.

A ação penal é decorrente da operação ‘Boca Limpa’, deflagrada pela Polícia Federal em dezembro de 2013 para investigar fraudes a licitações no município de Boca do Acre. Na investigação, o ex-prefeito de Boca do Acre, Antônio Iran de Souza Lima, e o ex-secretário de finanças daquele município, Sebastião Muniz Lopes, foram identificados como organizadores de um esquema que fraudava licitações públicas e desviava recursos públicos para atender interesses particulares e compromissos políticos assumidos em campanha.

Segundo o titular da PJ de Boca do Acre, Promotor de Justiça Marcelo de Salles Martins, o relatório da Polícia Federal é conclusivo quanto ao desvio de verba e fraudes às licitações em que o então prefeito Antônio Iran Lima e Sebastião Muniz Lopes, associados para a prática criminosa, se beneficiavam com lucros oriundos de contratos superfaturados.

As licitações não possuíam contrato formalizado com as empresas vencedoras dos certames, que pertenciam a pessoas ligadas ao ex-prefeito e ex-secretário municipal, ou a outros secretários municipais, funcionários da prefeitura, amigos dos denunciados ou pessoas comuns do povo, usadas como “laranjas”, o que configura falsidade ideológica dos denunciados. As licitações eram simuladas para favorecer as empresas indicadas pelo ex-chefe do executivo e assim dar aparência de legalidade aos pagamentos feitos pela Prefeitura. O esquema tinha, ainda, a participação de Sebastião Camurça e das esposas dos denunciados.

MARIDO DE PERLLA, PATRICK ABRAHÃO SURGE EM FOTO INÉDITA NA PRISÃO 42 DIAS APÓS SER DETIDO

Sem os pesados colares de ouro que costumava ostentar, o empresário Patrick Abrahão surgiu numa foto ainda inédita na prisão, 42 dias após ser detido. Nenhuma imagem do marido da cantora Perlla tinha sido vista desde que ele foi preso no dia 19 de outubro e levado para o presídio Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.

No dia 26 de novembro, inspetores de Polícia Penal da Secretaria de Estado de Administração Penal (Seap) encontraram com Patrick Abrahão um celular e um carregador, durante uma revista no presídio.

Alguns dias antes, o detento chegou a divulgar uma carta aberta que escreveu na prisão, declarando ser inocente.

“Em meio a dias difíceis, queremos agradecer o carinho e a oração de todos, principalmente a nossa família. (…) Me sinto muito machucado por tantas inverdades. Fatos que nem constam no processo a meu respeito e nem denuncia existe ainda. Como se eu tivesse esmeraldas em casa, movimentado bilhões, me colocando como dono de uma empresa que eu era investidor. Declaro que estamos 100% a disposição da justiça para esclarecer tudo.”, dizia ele num trecho da carta.

Patrick Abrahão, de 24 anos, foi preso na Operação La Casa de Papel, da Polícia Federal (PF), da Receita Federal e da Agência Nacional de Mineração, suspeito de participar de um esquema de pirâmide financeira transnacional.

A operação apreendeu cerca de R$ 5 milhões em carros de luxo, R$ 1,3 milhão em criptoativos e R$ 75 mil em espécie. Segundo as investigações, a rede de Patrick lesou pelo menos 1,3 milhão de pessoas em 80 países e lhes impôs um prejuízo de R$ 4,1 bilhões.

Patrick é investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

 

Mônica de Mesquita, primeira comandante-geral do CBMDF

A Coronel Mônica de Mesquita Miranda está na corporação desde 1993. Ela entrou no CBMDF ainda como estagiária do curso de psicologia

Pela primeira vez na história do Corpo de Bombeiros Militar do Brasil, uma mulher foi nomeada para ocupar o comando-geral da corporação no Distrito Federal. A Coronel Mônica de Mesquita Miranda está na corporação desde 1993. Ela tomou posse do cargo nessa quarta-feira (4/1) e sonha em construir um legado na chefia do CBMDF.

“É um momento de muita alegria. Sabe aquela convicção de missão cumprida? Entrei aqui bem despretensiosa, há quase 30 anos como estagiária, focando no curso de psicologia. Acabei ingressando e me tornando comandante-geral. Você atira no que vier e acerta no que não vê”, contou a comandante.

A trajetória da coronel começou ainda na época de faculdade, quando ela estagiou no CBMDF para cumprir uma matéria obrigatória da grade curricular de psicologia, antes mesmo de existir um quadro feminino na corporação.

Em 1992, ano em que se formou, um colega da faculdade que trabalhava na Polícia Militar do DF (PMDF) avisou para ela que haveria um concurso para os bombeiros. “Na época, eu ia para o Rio de Janeiro, meu objetivo era prestar concurso para a Marinha. Porém, mesmo com apenas três vagas, resolvi fazer a prova do CBMDF e passei. No ano seguinte, ingressei na corporação pela turma mista, aos 23 anos”, relembra.

Mesmo que não tenha seguido na carreira de psicóloga, a formação superior esteve presente durante toda a trajetória da coronel. “A psicologia sempre foi minha ferramenta. Tanto no Comando do Socorro, como lidar com tropa, no autocontrole, mas principalmente na área operacional lidando com acidentes”, comenta.

Após passar pelo curso de formação de oficiais CBMDF, a primeira atividade de Mônica na corporação foi como chefe da sessão de psicologia da Academia de Bombeiros Militar. Depois, retornou como aspirante para a Academia e assumiu o cargo de comandante no Centro de Assistência, onde atuou como psicóloga.

Ao longo dos anos, a bombeira passou pelo 1º Batalhão, voltou para a Academia, fez curso em perícia e também atuou como comandante da Diretoria de Investigação de Incêndio, Diretoria de Ensino da corporação e Diretoria de Inativos e Pensionistas (Dinap).

“Eu costumo dizer: meu xodó é o colégio, o meu amor é a perícia e a minha eterna preocupação é a Dinap, que cuida dos nossos veteranos”, brinca.

Em 2017, mais uma vez a coronel se reencontrou com a psicologia na sua trajetória no Corpo de Bombeiros. Logo na primeira semana como comandante do Centro de Assistência, teve que lidar com o primeiro caso de suicídio na corporação.

“Foi um momento muito impactante na minha carreira. Nós tivemos um suicídio de um militar. Na época, questionei aos meus antecessores se havia algum protocolo para lidar com a situação e, ao saber que não havia nenhum até então, tive que recorrer aos meus aprendizados da faculdade e cuidar da gestão”. Nesse período, foi criado o primeiro Fórum dos Comandantes Operacionais, para debater sobre a saúde mental dos militares.

Legado como comandante-geral

Após mais de 28 anos na instituição, Mônica teve a oportunidade de expandir a sua vivência profissional para além do Corpo de Bombeiros Militar do DF. Em 2020, passou a atuar na Ouvidoria da Casa Civil da capital federal.

Ao voltar para a corporação de militares com a intenção de finalizar seu trabalho na área, a coronel Mônica recebeu a nomeação para ser comandante-geral. “Nossa corporação tá se capacitando a cada dia. Cada comandante que sentou nessa cadeira colaborou da sua forma. Eu trago a percepção desde estagiária de olhar pelo nosso patrimônio maior que são os nossos militares. O tempo é curto, mas quero deixar um legado na área de saúde mental”, disse.

Para ela, o maior desafio no novo cargo é proporcionar que outras coronéis também possam ser promovidas e incentivadas a ocupar cargos de chefia. Servir de modelo para outras mulheres. “Eu desejo que outras mulheres assim como eu, não tenham medo, pois qualquer cargo também cabe a elas. Que os homens não as olhem como rivais, mas sim com parceria”, afirmou a coronel. “Se eu cheguei, todas têm condições igualmente”, incentiva.

“É uma responsabilidade muito grande, porque eu me sinto na obrigação de não errar, tenho que dar certo. A minha história vai e volta ao passado, se a gente [mulheres] fraquejar, nosso quadro vai ser extinto. A trajetória não foi fácil, mas valeu a pena persistir. Cargo de comando-geral não é fácil. Estou aqui para resolver problemas. Foi tudo tão difícil, mas tá sendo tão gratificante”, comemora a comandante-geral.

Câmara concede Diploma de Comendador da Ordem a Aimar Matarazzo

A Câmara Municipal de Rio Preto outorga o Diploma de Comendador da Ordem Municipal do Brasão e a Medalha do Brasão do Município ao senhor Aimar Matarazzo Ribeiro por sua colaboração em favor do desenvolvimento do esporte na cidade.

A Sessão Solene em que será prestada a homenagem estava marcada para o próximo dia 03 de agosto, mas foi remarcada para o dia 30, às 20h, a pedido do homenageado. A Sessão ocorre em cumprimento do Decreto Legislativo (DL nº 1151/2012), de autoria do vereador José Carlos Marinho (PSB).

Matarazzo nasceu em 1967 em São Paulo. Em 1974, mudou-se para São José do Rio Preto. Estudou em colégios renomados, fez Zootecnia em Uberaba na FAZU – Faculdades Associadas de Uberaba, onde se formou em 1990. Tornou-se agropecuarista e empresário, mas foi no Harmonia Tênis Clube que encontrou uma grande paixão: o esporte.

O homenageado não se tornou um atleta em si. Mais que isso, se transformou em um grande incentivador do esporte na cidade. Hoje Matarazzo é presidente do clube. Sua história com o Harmonia começou em 1997, quando virou associado.  Em 1999, tornou-se conselheiro, e foi eleito nas gestões de 1999/2001, 2001/2002, 2003/2005. Foi também diretor social nas gestões 2005/2007, 2007/2009. Assumiu a presidência do clube em 2009, sendo reeleito.

No ano de 2011, Matarazzo foi responsável por realizar o torneio de tênis Internacional BVA Open, o qual foi considerado o melhor torneio do Brasil. Em abril de 2012, trouxe pela primeira vez uma etapa da Copa Davis, considerada a Copa do Mundo do Tênis. Mais uma vez, pelo brilhantismo da etapa, Rio Preto foi indicada  para realizar a final da Play Off contra a Rússia em setembro deste ano, um fato inédito na história desse esporte na cidade.

Além da dedicação ao esporte, Matarazzo é presidente Municipal do PRTB, tesoureiro da exposição agropecuária e conselheiro da Emurb. O homenageado é casado com a rio-pretense Maria Carolina Vetorazzo Mendes Ribeiro e tem duas filhas, Maria Flávia e Maria Luiza.

PF faz novas prisões na Operação Kaspar 2

A Polícia Federal prendeu anteontem em Curitiba duas pessoas que iriam sacar R$ 344 mil em uma conta que havia recebido recursos de um suposto doleiro preso pela Operação Kaspar 2.
O suposto doleiro, Michael Spiero, é filho de Claudine Spiero, acusada pela Polícia Federal de fazer remessas ilegais para os bancos suíços Credit Suisse, UBS, AIG Private Bank e Clariden Leu.
Mãe e filho foram presos na última terça-feira com executivos de bancos suíços, outros doleiros e empresários acusados de fazer remessas ilegais de dólares.
As prisões em Curitiba ocorreram quando duas pessoas, cujos nomes são mantidos em sigilo, tentavam sacar um cheque de R$ 172 mil. A dupla carregava outro cheque de R$ 172 mil. A divisão do saque em duas parcelas seria uma forma de despertar menos suspeitas, na visão da polícia.
A conta era monitorada pelo banco e pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Justiça que atua contra a lavagem de dinheiro, porque recebera cinco depósitos em dinheiro vivo de Michael Spiero dias antes de ele ser preso.
A Polícia Federal acredita que o suposto doleiro estava internando dinheiro de alguém que tem recursos no exterior.
A operação funciona assim: a pessoa que tem recursos no exterior faz o depósito numa conta do doleiro também fora do país. O doleiro deposita numa conta no Brasil o valor correspondente ao depósito que recebeu no exterior.
Os R$ 345 mil (R$ 1.000 ficaram com o banco como comissão) eram para pagar um terreno do litoral de Santa Catarina. O comprador, na visão da Polícia Federal, é que teria dinheiro fora do país.
As prisões só ocorreram porque o banco comunicou o Coaf dos depósitos em dinheiro feitos por Michael Spiero. O banco também comunicou que o cliente solicitara o provisionamento de R$ 344 mil para fazer o saque.
A Folha não conseguiu apurar quem é o advogado de Michael Spiero.

Prisão revogada
O juiz Fausto Martin de Sanctis, da 6ª Vara Federal em São Paulo, aceitou o pedido de revogação de prisão preventiva feito pelo advogado Alberto Toron em nome do empresário Jacques Feller, da Feller Engenharia. O empresário havia sido preso pela Polícia Federal, na terça-feira, durante a Operação Kaspar 2.

Pastor bolsonarista é preso no RJ suspeito de participar de atos de vandalismo no DF

Atilla Mello, que se apresenta como pastor e “patriota”, foi preso na noite desta quarta-feira (28), em São Gonçalo no Rio de Janeiro pela PF (Polícia Federal), suspeito de participar dos atos de vandalismo em Brasília no último dia 12.

Na ocasião, apoiadores radicais do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir um prédio da PF e acabaram incendiando carros e ônibus.

Segundo o portal G1, a reportagem da TV Globo descobriu que Atilla estava em Brasília no dia 12 e, antes, passou dias no acampamento golpista em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio.

A prisão do pastor foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo a Polícia Federal, “o conjunto da investigação buscou identificar e individualizar as condutas dos suspeitos de depredar bens públicos e particulares, fornecer recursos para os atos criminosos ou, ainda, incitar a prática de vandalismo”.

Dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, são os crimes investigados, cujas penas máximas somadas atingem 34 anos de prisão.

Ainda na manhã desta quinta-feira (29) a PF cumpre mais de 30 mandados, contando prisões e buscas e apreensões nos estados de Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Os ataques à sede da PF e a veículos estacionados nas ruas do entorno do prédio ocorreram naquela noite do dia 12 de dezembro após a prisão do indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante.

Segundo o Corpo de Bombeiros, 8 veículos, entre carros e ônibus, foram incendiados pelo grupo. Eles também quebraram vidros de automóveis, depredaram equipamentos públicos e a 5ª Delegacia de Polícia, na Asa Norte.

Ainda segundo a PF, a investigação teve início na corporação, em conjunto com a Polícia Civil do DF, que apurou os ataques de vandalismo na capital. Por declínio de competência, os inquéritos foram enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Empresário é preso pela PF por tráfico internacional de drogas

O português Rui Delfim Ferreira Vasco, naturalizado brasileiro, foi preso na manhã desta quinta-feira (22/3) durante a Operação Platina, da Polícia Federal. Ele é empresário da Delft Oil Energy, distribuidora de combustíveis em Ribeirão Pires, interior de São Paulo. De acordo com os policiais, a empresa era financiada por uma quadrilha envolvida com tráfico internacional de drogas.

A ação, que acontece no Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, tem como objetivo prender integrantes de quadrilha que atua no Brasil, Uruguai, Colômbia, Estados Unidos e Espanha. Cerca de 250 policiais cumprem 11 mandados de prisão e 40 mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Somente no Rio de Janeiro serão cumpridos 8 mandados de prisão. Também está prevista a prisão de uma pessoa na Colômbia, informa a PF.

A quadrilha, alvo da operação, é chefiada no Brasil pelo colombiano Alexander Pareja Garcia, segundo a PF. O grupo, que também tem ramificações em países como Uruguai, Argentina e outros países da América do Sul, é responsável pelo envio de carregamentos de cocaína produzida pelo Cartel do Vale do Norte (Colômbia) para os Estados Unidos e Europa. De acordo com a PF, os acusados utilizam como rota a capital uruguaia, Montevidéu.

A PF informa, também, que numa operação no final de 2005 foram apreendidas nas Ilhas Canárias 4,2 toneladas da droga que estavam sendo transportadas em um barco pesqueiro por membros da organização criminosa. Segundo os investigadores, são traficadas entre 500 quilos e uma tonelada da droga por mês.

A Polícia Federal começou a investigação em 2005, depois que autoridades da Inglaterra prenderam o grego Angelis Vougaris Angelopoulous com 120 mil euros. Os ingleses identificaram a atuação de Angelis na organização criminosa liderada por Alex Pareja.

Assim, a PF começou a investigação e descobriu que o colombiano tinha no território brasileiro uma série de investimentos em imóveis de alto padrão, além de empresas na área de comercialização de derivados de petróleo (distribuidoras e postos de combustíveis). Todos estes negócios eram financiados com dinheiro do narcotráfico.

Em setembro do ano passado, a Polícia Anti-Drogas do Uruguai, em uma operação combinada com a Polícia Federal brasileira prendeu 24 integrantes da quadrilha e apreendeu 330 quilos de cocaína, além de diversos bens como imóveis e carros. O próprio Alex Pareja acabou preso em São Paulo no dia 21 do mesmo mês, por força de um mandado da Justiça uruguaia. Desde então ele está detido em Brasília onde aguarda o julgamento do seu processo de extradição.

Na ação desta quinta, os mandados de prisão têm como alvos familiares e sócios de Alex que continuam coordenando os negócios da quadrilha, além de outras pessoas envolvidas com transferências de recursos do Brasil para o exterior. Entre essas pessoas está um doleiro responsável pela lavagem e fluxo do dinheiro. Eles serão indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Já os mandados de busca terão como alvo as empresas financiadas pela organização criminosa. Também haverá buscas em uma empresa de transporte com sede no Rio de Janeiro e em oito postos de gasolina (seis no Rio de Janeiro e dois no interior fluminense).

Famosos Após foto com Pablo Vittar, Kleber Lucas é criticado na web

Kleber Lucas e Pablo Vittar foram alguns dos nomes que cantaram na posse de Lula neste domingo, 1º de janeiro.

O pastor e cantor gospel Kleber Lucas foi um dos artistas convidados para cantar na posse de Lula neste domingo, 1º de janeiro, em Brasília.

Kleber vem provocando a comunidade evangélica desde a repercussão negativa que teve a sua declaração sobre o hino “Alvo Mais Que A Neve”.

Desta vez, o cantor fez questão de publicar uma foto com a drag queen Pablo Vittar nos stories do seu Instagram e escreveu: “Mais alguém vê o ide de Jesus nessa foto ou só eu?”.

Após a publicação, a foto passou a circular em grupos de WhatsApp e páginas de conteúdo cristão, e o artista foi muito criticado.

“Será que ele (Kleber), pregou para o Pablo como Jesus mandou?”, escreveu um intenauta.

” É ide pregai o evangelho, e não tirai uma selfe para lacrar “, escreveu outro.

Além de Kleber Lucas, na foto, está o cantor Leonardo Gonçalves, que também se apresentou no Festival do Futuro, nome do evento da posse de Lula.

Quem também cantou na festa foi Clóvis Pinho, ex-vocalista do Preto no Branco, e o músico Duca Tambasco, integrante do Oficina G3.

Michelle Nascimento provoca e recebe invertida de Nívea Silva no Instagram

Michelle se mostrou surpresa com a presença de Nívea Silva e o pai, o pastor Marcos Pereira, na posse de Lula.

A cantora gospel Michelle Nascimento, que recentemente protagonizou uma grave troca de acusacões contra a irmã Gisele Nascimento e seu cunhado, Rogério Gentil, agora decidiu provocar a cantora Nívea Silva e seu pai, o pastor Marcos Pereira.

Michelle repostou em seus stories um vídeo em que Nívea aparece com Marcos em Brasília, prestigiando a posse de Lula. A artista, que passou vários dias em um acampamento golpista em frente ao quartel do exército, se mostrou surpresa com a presença da cantora e do pastor na posse.

“Vocês votaram no Lula, eu vi o vídeo da comemoração, não acredito que estão aí aplaudindo um bandido, um desgoverno. Não, isso não aceitamos. Deus não está nisso, parem!”, escreveu Michelle.

Em resposta aos posts de Michelle, Nívea respondeu:

“A igreja de verdade que eu conheço é aquela que ama incondicionalmente e se posiciona como intercessor. Neste momento, não adianta “resistir com a força do braço”, o que precisamos fazer é se posicionar como intercessores para que Deus entre nesta causa. Se ele foi eleito, foi porque Deus permitiu. Sendo assim, agora nos resta orar para que o bem prevaleça.” 

Após isso, a cantora ignorou os demais posts de Michelle Nascimento.

Ex-ministro da Saúde de Bolsonaro prestigia posse de Nísia Trindade

O médico Nelson Teich comandou o Ministério da Saúde de Bolsonaro por pouco menos de um mês e saiu após divergências com o então presidente

O ex-ministro da Saúde do governo Jair Bolsonaro (PL) Nelson Teich prestigiou, nesta segunda-feira (2/1), a posse da ministra escolhida para comandar a pasta na gestão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a socióloga Nísia Trindade. A cerimônia ocorreu pela manhã, na sede do ministério.

Teich foi ministro de Bolsonaro por menos de um mês. O médico deixou o comando da pasta após divergências com o então chefe do Executivo sobre as medidas de enfrentamento da pandemia da Covid-19. Antes de Teich, a pasta era gerida por Luiz Henrique Mandetta.

Em seguida, o ministério foi assumido por Eduardo Pazuello, que foi cortado por pressão política dos partidos do Centrão alinhados ao então governo. Coube ao médico Marcelo Queiroga chefiar a pasta nos últimos meses do governo Bolsonaro.

Trajetória

Nísia Trindade é graduada em ciências sociais com doutorado em sociologia, e atua como pesquisadora da Fiocruz desde 1987, tendo ocupado cargos-chave dentro da fundação, como o posto de diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz, e vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016).

Em 2017, chegou à presidência da instituição. Teve papel fundamental durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na ocasião, Nísia liderou a criação de um novo Centro Hospitalar no campus de Manguinhos (RJ), além de ter gerido o aumento da produção de kits para diagnóstico rápido da doença e processamento célere dos resultados das testagens.

Ainda no âmbito da crise sanitária, a pesquisadora coordenou o acordo da Fiocruz de encomenda tecnológica. Em parceria com a AstraZeneca, a fundação se tornou a primeira no Brasil a produzir uma vacina contra a Covid 100% nacional, tendo fornecido ao Ministério da Saúde mais de 200 milhões de doses.

O desempenho durante a pandemia levou Nísia a ser reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ao ser anunciada por Lula como ministra, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, parabenizou a presidente da Fiocruz.

“Parabéns, minha amiga Dra. Nísia Trindade, pela sua nomeação para Ministra da Saúde no Brasil, e a primeira mulher nesse cargo. Tudo de bom e estou ansioso para trabalhar juntos nos próximos anos para avançar”