Operação Calicute: Cabral e outros 11 são condenados por corrupção, lavagem e organização criminosa

A Justiça Federal condenou o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral a 45 anos de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outros 11 denunciados foram condenados por envolvimento no esquema que desviou R$ 224 milhões dos cofres do estado: Adriana Ancelmo, Wilson Carlos, Hudson Braga, Carlos Bezerra, Carlos Miranda, Wagner Jordão, Paulo Pinto, José Orlando, Luiz Paulo Reis, Carlos Jardim e Luiz Igayara. Pedro Miranda, denunciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa, foi absolvido. Luiz Igayara, Carlos Borges e Luiz Paulo Reis foram absolvidos do crime de organização criminosa.

A denúncia do Ministério Público Federal, ajuizada em dezembro de 2016, revelou a existência de uma organização criminosa responsável pela prática de corrupção, fraude a licitações, cartel e lavagem de dinheiro na execução de obras públicas financiadas ou custeadas com recursos federais pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Cabral foi acusado de cobrar, por meio de seus operadores, propina de 5% do valor das obras executadas pela construtora Andrade Gutierrez, favorecida pelo esquema criminoso mediante a prática de cartel. Entre as obras em que foi comprovado o pagamento de propina, destacam-se a construção do Arco Metropolitano, a reforma do estádio do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014 e a urbanização do complexo de Manguinhos, ação do PAC das Favelas.

Perda de bens – O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, ainda determinou a perda de bens dos condenados solidariamente no valor de R$ 224 milhões a título de indenização aos danos causados ao patrimônio público. Também decretou aos condenados a interdição do exercício de cargo ou função pública de qualquer natureza.

Foi mantida a prisão preventiva de Sérgio Cabral, Wilson Carlos, Hudson Braga e Carlos Miranda, além do recolhimento domiciliar integral de Adriana Ancelmo. Já os réus Carlos Bezerra, José Orlando Rabelo, Wagner Jordão, Luiz Paulo Reis e Paulo Pinto tiveram a prisão preventiva revogada e poderão recorrer em liberdade.

A sentença é a primeira no curso das denúncias apresentadas pela força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro envolvendo o esquema de corrupção no governo do estado.

Malebolge põe acusados de corrupção em MT no 8º círculo do inferno descrito por Dante Alighieri

Mato Grosso veio abaixo nesta quinta (14), com a deflagração da Operação Malebolge da Polícia Federal, com base na “delação monstruosa” do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). A ação autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, atingiu em cheio o coração da Assembleia e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), órgão auxiliar do Poder Legislativo.

Poucos deputados estaduais escaparam do vexame. Passaram ilesos pelas buscas da Polícia Federal somente aqueles que estão no primeiro mandato e portanto, não foram citados por Silval como beneficiários do mensalinho pago para garantir apoio político na Assembleia.

As imagens captadas pela imprensa mato-grossense são chocantes. Mostram agentes vasculhando residências e gabinetes de parlamentares, inclusive procurando algo escondido nos forros.

ituação do TCE de Mato Grosso é parecida com a do co-irmão fluminense. A diferença é que no Rio de Janeiro seis conselheiros foram presos em março deste ano, na deflagração da Operação Quinto do Ouro.

Entre os alvos da Operação Malebolge, o mais prejudicado é Antonio Joaquim. O presidente do TCE, que havia anunciado a aposentadoria para outubro, com o propósito de se viabilizar candidato ao Governo do Estado possivelmente pelo PTB, recuou da decisão para fazer a própria defesa.

capa Antonio Joaquim

Alvo da Malebolge, mais prejudicado é Antonio Joaquim que mirava disputar Governo

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) e o prefeito de Cuiabá também foram atingidos em cheio. Isso porque foram alvos de busca no momento em que conseguiam contornar a crise acarretada pela divulgação do conteúdo da delação de Silval.

Blairo se vê em xeque novamente. Se tornou alvo de buscas da Polícia Federal poucos dias depois de afirmar que tem a confiança do presidente da República Michel Temer (PMDB) para permanecer à frente da pasta, sem descartar o projeto de reeleição ao Senado.

O deputado federal Ezequiel Fonseca (PP), que tem evitado viajar de avião temendo ser hostilizado nos aerportos e crê que seu projeto de reeleição está inviabilizado, foi exposto diante dos colegas em Brasília. Como se não bastasse o fiasco das imagens guardando mações de dinheiro de propina em caixa de papelão, exibidas nacionalmente, viu seu gabinete na Câmara dos Deputados ser vasculhado por policiais federais.

Para Emanuel, o risco é se complicar novamente perante a Câmara de Cuiabá. A instalação de CPI para investigá-lo estava praticamente descartada, mas o requerimento conta com sete das nove assinaturas necessárias e pode ganhar força diante do desgaste provocado pela ação policial desencadeada hoje.

Operação Malebolge

Malebolge é o nome do oitavo círculo do inferno, descrito na obra A Divina Comédia, do italiano Dante Alighieri, escrita no século 14. Segundo o autor, no fosso dos corruptos, eles ficavam submersos no piche fervente e levavam flechadas dos demônios quando tentavam colocar a cabeça para fora.

Ex-secretário de Justiça mantido como réu em ação penal por fraude em licitação

A Justiça estadual manteve o recebimento da ação penal contra o ex-secretário de Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, e mais dois empresários por fraude à licitação na compra d REDAÇÃO

A Justiça estadual manteve o recebimento da ação penal contra o ex-secretário de Justiça, Ângelo Roncalli de Ramos Barros, e mais dois empresários por fraude à licitação na compra de refeições para presos. Na decisão prolatada na última semana, o juiz da 10ª Vara Criminal de Vitória, Alexandre Pacheco Carreira, alegou que a denúncia do Ministério Público Estadual (MPES) atendeu a todos os requisitos formais. Foi designada a audiência de instrução e julgamento para o dia 19 de fevereiro de 2018.

“Verifico que os questionamentos trazidos pelas defesas dos acusados não se prestam a afastar a admissibilidade da acusação, pois, analisando os fatos narrados na inicial acusatória, vislumbro, a priori, a tipicidade (quando ocorre a prática do crime) da conduta imputada aos acusados, bem como indícios de autoria e materialidade delitiva, para fundamentar a peça acusatória”, afirmou o magistrado.

Na denúncia inicial (0004155-24.2013.8.08.0024), o MPES apontou irregularidades na contratação da Viesa Alimentação, que teria recebido R$ 1,75 milhão para o fornecimento de refeições para o sistema prisional em 2011. Os mesmos fatos foram alvo de uma ação de improbidade, em que os réus acabaram sendo absolvidos em março do ano passado. Naquele caso, o juiz entendeu que o ex-secretário teria atendido a todas as formalidades legais na contratação sem licitação.

Além do ex-secretário, também figuram na ação penal os sócios da empresa (Ederson Christian Alves de Oliveira e Giovani Batista Gimenes). Todos eles serão intimados para comparecer à audiência. Ao todo, as defesas arrolaram nove testemunhas que deverão ser ouvidas no ato. Os réus já foram ouvidos pela Justiça em audiência realizada em março de 2013.

Dinheiro apreendido em “bunker” de Geddel já soma R$ 22,5 milhões

A Polícia Federal já contabiliza R$ 22,5 milhões apreendidos nesta terça-feira (5) no bunker atribuído ao ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O balanço é parcial, pois os policiais seguem contando as cédulas encontradas em caixas e malas na Operação Tesouro Perdido.

A ação foi deflagrada por conta de informações, obtidas pelos investigadores, de que o ex-ministro guardava num apartamento em Salvador material que poderia ser do interesse da Operação Bullish, que investiga o envolvimento de Geddel em desvio de recursos na Caixa Econômica Federal 

O peemedebista cumpre prisão domiciliar em seu apartamento, em Salvador, sem tornozeleira eletrônica. A defesa de Geddel, contatada na manhã desta terça, não se pronunciou.

API mantém diretores sob suspeita

O advogado Sérgio de Azevedo Redó soterrou a Associação Paulista de Imprensa e ergueu no lugar dela o seu reduto particular e perigoso. Ali, ele é assessorado por diretores condenados pela Justiça ou sendo processados por corrupção, crime estranho aos riscos inerentes às atividades jornalísticas

Sérgio Redó transforma a A.P.I. em QG de falcatruas

Vitimada por um sistema nocivo de descaracterização na sua estrutura organizacional, ética e moral implantado pelo advogado Sérgio de Azevedo Redó, a Associação Paulista de Imprensa (API) nem de longe lembra mais a “Casa do Jornalista de São Paulo”; a espinha dorsal da sua criação, em 1933. A entidade está desabonada e abriga pessoas estranhas à área da comunicação, pondo em xeque a sua confiabilidade.

Devagar e em surdina o pseudopresidente Sérgio Redó – a legalidade do mandato dele é contestada na Justiça –, montou na API uma diretoria onde o que falta de jornalistas sérios, sobra em vigaristas e trapaceiros. Ela foi formada após a eleição de 12 de novembro de 2016, quando o advogado sequer tinha chapa completa para concorrer e conta com nomes cujas fichas criminais fazem inveja à máfia siciliana.

A diretoria que Redó formou na API abriga elementos de alta periculosidade. Tem delegado de Polícia suspeito de cobrar dinheiro de prefeitos para premiar cidades pobres, indivíduos processados em várias esferas judiciais; ex-prefeito respondendo a mais de 80 ações e condenado por exigir propina para privilegiar empresa na contratação de serviços de limpeza urbana; advogado sentenciado a oito anos de prisão por participar da máfia dos fiscais em São Paulo.

Fato é que a constituição medular da API está severamente comprometida, pois ela virou uma instituição privada, cujo dono, Sérgio Redó, mantém ligações perigosas com elementos do submundo e que, resgatados por ele, comandam hoje a antiga Casa do Jornalista. A entidade já vinha servindo de palco para os negócios desonestos do pseudopresidente, mas agora parece ter se transformado num perigoso QG do crime organizado.

As informações trazidas aqui sobre as figuras desonestas que o pseudopresidente alojou na API a fim de formar a tal diretoria que ele não tinha no período da eleição já estão publicadas em vários jornais, blogs e sites, inclusive no portal Transparência do Ministério Público Federal (MPF). O que não era do conhecimento público, até agora, é que esses corruptos hoje estão com Redó e junto com ele tomaram conta da Associação Paulista de Imprensa.

Aliado de Redó homenageia membro do Cartel de Sinaloa

Na era Sérgio Redó, A.P.I. sedia evento de Regino Barros, acusado de conceder honrarias até para narcotraficante

No dia 25 de agosto passado o presidente fictício Sérgio Redó transformou a API em palco para sediar um evento patrocinado pelo comendador Regino Barros da Silva Neto, que “premiou” com o título falso de “chanceler brasileiro” nos Estados Unidos – o título é privativo do ministro das Relações Exteriores –, o meliante Daniel Fernandes Rojo Filho. Rojo é acusado pela agência antidrogas americana (DEA) de integrar o Cartel de Sinaloa, organização criminosa de narcotráfico no México.

Pois bem, Regino Barros, padrinho de Rojo Filho, o integrante do Cartel de Sinaloa, um sindicato do crime considerado tão ou mais perigoso que o Cartel de Cáli e o antigo Cartel de Medellín, na Colômbia, é agora aliado de Redó; é diretor de Heráldica, Honrarias e Mérito da API. O evento do dia 25 é realizado por ele no salão nobre da sofrida entidade.

O mais curioso: órgãos de segurança americanos descobriram que Rojo Filho, membro de uma organização de crime organizado internacional e amigo do diretor de Redó que dia 25 de agosto faz evento na API, é uma importante conexão do Cartel de Sinaloa para estender seus tentáculos no Brasil.

A matéria completa sobre as falcatruas de Regino Barros e Rojo Filho pode ser lida no site de Apublica.org – Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo –, onde foi publicada em 14 de fevereiro de 2014 e está assinada pelos jornalistas Anabel Hernández e Philippe Engels.

Governador-tampão do DF fez de Regino Barros comendador

Quatro anos após a publicação desta reportagem Regino Barros encaminhou a esta jornalista, há duas semanas, documentos provando ser ele um comendador de fato e de direito. O título lhe foi concedido em 2010 pelo então governador-tampão do DF, Rogério Schumann Rosso (PSD).

Rogério Rosso, que ficou no Governo oito meses, virou manchete acusado de cobrar propina de R$ 12 milhões pelas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha – ele teria recebido R$ 500 mil do montante –, e deixou o cargo amargando míseros 29% de aprovação popular, admitiu Regino Barros ainda na Ordem do Mérito Brasília no Grau de Grande Oficial.

Os papéis enviados a esta repórter não tem, contudo, o poder de reescrever a história. O fato é que Regino Barros condecorou com o título falso de “chanceler brasileiro” nos Estados Unidos – o título é privativo do ministro das Relações Exteriores –, o narcotraficante Daniel Rojo Filho, acusado pela Agência Antidrogas Americana (DEA) de integrar o Cartel de Sinaloa, perigosa organização criminosa de narcotráfico no México.

Fato mais estranho ainda: A versão de Regino Barros surge três semanas depois que o advogado Sérgio Redó – pseudopresidente da Associação Paulista de Imprensa –, perdeu o recurso especial impetrado para tentar reverter o resultado desfavorável a ele em 2ª instância no processo movido contra o jornalista Pedro Nastri e eu, por termos denunciado as falcatruas que pratica na presidência da A.P.I.

Além de cópia do título de comendador concedido por Rogério Rosso, Regino Barros enviou cópia de um Boletim de Ocorrência que ele lavrou na 4ª Delegacia de Polícia Civil de São Paulo em julho de 2020. Ele reclama à Polícia estar sendo vítima das reportagens sobre o envolvimento com Daniel Rojo, mas não diz uma palavra sobre retirar do narcotraficante do cartel de Sinaloa o título que não o pertence.

MPE denunciou Cesar Neto por ser funcionário fantasma

Membro efetivo da famigerada diretoria de Redó, o jornalista César Signorini Neto já foi denunciado pelo Ministério Público por ser funcionário fantasma quando atuava como assessor de imprensa na Secretaria de Governo, ocupando cargo que não existia oficialmente. Ele foi acusado pelo promotor de Justiça Luiz Salles do Nascimento, que atuou no processo, de prestar serviço particular, mas receber dinheiro público.

A mamata conseguida por César Neto aconteceu na década de 90, depois que ele foi contratado sem fazer concurso pela Prodam – Companhia de Processamento de Dados do Município. Por causa da maracutaia, a Justiça bloqueou bens dele e exigiu a devolução do dinheiro recebido ilegalmente por César Neto, que agora faz parte da direção da API na era Redó.

O estranho Departamento de Segurança Privada da API (?!) não poderia estar melhor representado, pois tem como diretor o advogado e ex-vereador José Izar. Ele, junto com o irmão, foi condenado a oito anos de prisão, sem direito de recorrer em liberdade, por participação na máfia dos fiscais em São Paulo.

O escândalo envolvia o pagamento de propina durante a gestão de Celso Pitta na Prefeitura, entre 1996 e 2000. À época, o Judiciário paulista condenou José Izar, o atual diretor de Redó para a segurança privada, por extorsão praticada por funcionário público, e entendeu que nesse tipo de crime, José Izar não poderia recorrer da sentença em liberdade. A matéria está no site do Bol Notícias.

Diretor da API viola Lei de Acesso à Informação!

José Viana: Contra informação

A matéria do diretor de Patrimônio da API está no portal Transparência do MPF e reforça a tese de que Redó não poderia escolher nome melhor para cuidar do patrimônio desaparecido da API, e para fazer trincheira junto com ele contra a liberdade de imprensa. O pseudopresidente caprichou ao escolher a sua turma e, por isso, não é exagero dizer que ela causa inveja à máfia Siciliana.

O diretor de Patrimônio da API, José Augusto Viana Neto, responde processo no Ministério Público Federal (MPF), por violação da Lei de Acesso a Informacao (Lei número 12.527/11); sendo réu em Ação por Improbidade Administrativa.

José Neto preside o Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 2ª Região (Creci/SP) e se recusou a disponibilizar no site do órgão, a relação detalhada de servidores e dirigentes e suas respectivas remunerações, como determina a legislação.

A matéria do diretor de Patrimônio da API está no portal Transparência do MPF e reforça a tese de que Redó não poderia escolher nome melhor para cuidar do patrimônio desaparecido da API, e para fazer trincheira junto com ele contra a liberdade de imprensa. O pseudopresidente caprichou ao escolher a sua turma e, por isso, não é exagero dizer que ela causa inveja à máfia Siciliana.

Vice-presidente da API e as suas premiações duvidosas

Arnaldo Acbas de Lima, 5º vice-presidente da API, delegado de Polícia, político, e presidente da Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-Prefeitos (ANPV), também foi manchete na imprensa para tentar explicar quais são os critérios utilizados na escolha das cidades premiadas pela entidade comandada por ele, e como os chefes dos legislativos municipais pagam pelas honrarias.

A ANPV costuma agraciar, mediante a “colaboração” financeira dos prefeitos, municípios paupérrimos e de baixíssima qualidade de vida socioeconômica. À Folha de S. Paulo, edição de dois de agosto de 2010, a entidade de Arnaldo Acbas admitiu que parte das cidades premiadas tem índices “abaixo do desejável”, mas negou usar o cargo de delegado como forma de pressionar os prefeitos a pagarem pelas premiações.

A Revista Prefeitos e Vices, da ANPV, presidida também por Arnaldo Acbas, foi o pivô de uma discussão calorosa na API, entre Sérgio Redó e Pedro Nastri, e foi assistida por esta repórter, que à época trabalhava na entidade. O jornalista Nastri se irritou quando Redó, em reunião com a diretoria para prestar contas da receita e das dívidas da API, usou todo o tempo para divulgar a revista de Arnaldo Acbas, onde havia uma matéria paga, de várias páginas, de autopromoção do pseudopresidente.

Em julho do ano passado Arnaldo Acbas foi entrevistado por Redó no programa Sala de Imprensa, da API. Acbas, hoje vice-presidente da API, também já foi processado pelo Ministério Público Federal (MPF), por usar o brasão da República no símbolo da ANPV. A Justiça arquivou o processo, registra a Folha de S. Paulo.

Diretor da API é condenado por malversação de dinheiro público

Na ilegal e perigosa diretoria formada por Sérgio Redó, na calada da noite e fora do prazo do processo eleitoral, encontra-se outro fora da lei, o ex-prefeito de Avaré, Rogélio Barcheti Urrêa, diretor de Infraestrutura, Logística e Sustentabilidade.

Na era Redó, Barcheti está no cargo certo, pois ele responde a mais de 80 processos judiciais, quase todos por improbidade administrativa – ato ilegal, desonesto, desleal praticado com o dinheiro do povo –, cometido quando estava à frente da prefeitura.

Em 2015, Rogélio Barcheti foi condenado pela Justiça depois que ficou provado o desvio de R$ 110 mil dos cofres de Avaré por meio do esquema corrupto onde uma empresa era obrigada a pagar propina para prestar serviços de roçadas e limpeza no município. O escândalo está publicado no jornal A Bigorna, edição 30 de maio de 2015.

O Judiciário condenou Rogélio Barcheti a ressarcir os cofres de Avaré e a pagar de multa. Ele foi condenado com a perda da função pública; a suspensão dos direitos políticos por 10 anos, além da proibição de contratar com o Poder Público, dentre outras punições.

A sorte de Rogélio Barcheti é existir na API um inescrupuloso Sérgio Redó usurpando o poder, e que para não perdê-lo por falta de jornalistas dispostos a compor chapa com ele, não hesitou em buscar no submundo pessoas com a mesma confiabilidade de uma nota de três reais. Só por isso, o ex-prefeito de Avaré está devidamente acomodado na direção da Associação Paulista de Imprensa.

Fonte: https://jednasantos.jusbrasil.com.br/noticias/494897743/api-mantem-diretores-sob-suspeita