Homem coloca fogo no corpo de companheira em São Leopoldo, RS

Mulher teve o corpo coberto por gasolina e está em estado grave, diz BM.
Suspeito foi preso ao ir ao hospital atrás da vítima, em Esteio.

Um homem foi preso em flagrante por tentativa de homicídio após colocar fogo no corpo da companheira na tarde deste domingo (28) em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Após cobrir o corpo da vítima com gasolina, a mulher foi internada em estado grave no Hospital São Camilo, em Esteio, com queimaduras no rosto, abdômen e pernas.

De acordo com a Brigada Militar, Márcio Schneider Rodrigues, de 37 anos, ainda foi ao hospital para tentar executar a companheira, onde acabou sendo preso. A vítima não foi identificada.

“A guarnição chegou ao local para averiguar o caso e o suspeito estava descontrolado. Provavelmente, iria finalizar o serviço se não chegássemos a tempo”, diz o tenente-coronel Roberto Damasceno Rodrigues.

Segundo a Brigada Militar, a mulher está internada em estado grave. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas (DPPA) para prestar depoimento e depois deve ser levado ao sistema prisional.

 

Três líderes do tráfico internacional são presos no Grande Recife

Três líderes do tráfico internacional foram presos nessa quinta-feira (13) no Grande Recife, na Operação Guarany, da Polícia Federal, que teve como objetivo desarticular uma das maiores quadrilhas responsáveis pela compra, armazenamento, contabilidade e distribuição de pasta base de maconha vinda do Paraguai em Pernambuco.
Traficantes presos em Barreiros esconderam droga em pneus de caminhão
Participaram da ação 20 policiais federais, que cumpriram os mandados de prisão e de busca e apreensão nas casas de Gilberto Guaraná da Silva Ferreira, 36 anos, Maurício Florentino Mendes Filho, 55 anos, e Amaro André Soares de Siqueira, 21 anos, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, e Boa Viagem, Zona Sul do Recife, respectivamente.

De acordo com a PF, o primeiro já havia sido preso por tráfico de drogas, e era responsável por comprar o entorpecente no Paraguai. O segundo, por roubo, corrupção e porte de arma de fogo. Seu papel na quadrilha era fazer a contabilidade do tráfico e depósitos em bancos do dinheiro arrecadado. O terceiro não tinha antecedentes criminais e fazia a distribuição e cobrança do dinheiro da droga, que era vendida a traficantes em diversos pontos de venda no Estado.

O trio foi indiciado por tráfico, associação para o tráfico, tráfico internacional e por formação de quadrilha. Caso sejam condenados, poderão pegar penas que ultrapassam 30 anos de prisão.

A operação apreendeu sete aparelhos celulares, três carros (Fiat Uno, Chevrolet Onix e Mitsubishi Pajero), uma moto Honda, o valor de R$ 2.600, quatro cartões bancários e agendas com contatos e contabilidade do tráfico.

Os três foram encaminhados ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

Segundo a investigação da Polícia Federal, a droga era estocada em um sítio em Sirinhaém, Zona da Mata do Estado, para ser repassada para outras localidades. Apesar de ter considerado a desarticulação da quadrilha, a polícia não descarta a futura prisão de traficantes de menor participação.

HISTÓRICO – A primeira fase da operação Guarany aconteceu em março deste ano, quando foram apreendidos aproximadamente 95 quilos de pasta base de cocaína, além de três veículos, 12 aparelhos celulares, uma agenda e a quantia de R$ 1.109 e U$ 150.

Naquele mês, foram presos Samuel Alves Martins, 36 anos, Rosinaldo Lourenço Pereira da Silva, 46, e George Henrique Alves e Silva, 40, quando estes tentavam levar a droga de Barreiros, na Zona da Mata, para o Recife, dentro de pneus de um caminhão.

 

Operação prende suspeitos de liderar uma das principais quadrilhas de tráfico de cocaína e maconha em PE

Três homens, suspeitos de liderar uma das principais quadrilhas responsáveis pela compra, armazenameno, contabilidade e distribuição de pasta base de cocaína e maconha em Pernambuco foram presos em Pernambuco. As prisões são fruto da segunda fase da Operação Guarany, realizada nesta quarta-feira pela Polícia Federal.

Foram detidos o empresário Gilberto Guaraná da Silva Ferreira, o Gordo, de 36 anos, apontado como líder do grupo e principal comprador de maconha e pasta base de cocaína do Paraguau; o vendedor Maurício Florentino Mendes Filho, de 55 anos,que seria responsável pela contabilidade e depósitos em banco e o Amaro André Soares de Siqueira, o “Oião”, que seria responsável por distribuir e cobrar dinheiro da droga a traficantes em diversos pontos do estado.

Os três foram indiciados pelos crimes de tráfico, associação, tráfico internacional e por promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa. Caso sejam condenados, eles poderão pegar penas que ultrapassam os 30 anos de prisão. Todos foram encaminhados para o Centro de Observação e Trigaem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

De acordo com a polícia, a droga quando chegava do Paraguai era sempre estocada em um sítio na cidade de Serinhaém, para depois ser repassada para traficantes responsáveis por abastecer pontos de venda de droga em diversas localidades. Com a ação, a PF considera desarticulada uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de entorpecentes. No entanto, outros mandados de prisão contra suspeitos de menor participação dentro do grupo ainda devem ser cumpridos.

Com eles foram apreendidos sete aparelhos celulares, três veículos (Fiat Uno cinza, placas: OMF 1164 – Mitsubishi Pajero cinza, placas: KJZ 4182 e Chevrolet Onix branco, placas: OYN 5679), uma moto honda vermelha, CB 300, placas: KGI 0529, R$ 2.600 em dinheiro, quatro cartões de banco, além de agendas que continham contatos e contabilidade do tráfico.

A ação contou com um efetivo de 20 policiais federais, distribuídos em quatro equipes para o cumprimento de três mandados de prisão e três de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal. A operação teve o nome de “Guarany” em virtude de um trocadilho feito com o nome do líder da organização Gilberto Guaraná por comprar a droga no Paraguai, considerada a terra dos guaranis.

A operação é fruto de uma ação iniciada em março deste ano, que prendeu outras três pessoas, apreendeu cerca de 95 kg de pasta base de cocaína e apreendeu três veículos: um caminhão Volkswagen de placas MAC-2255, um Fiat Idea de placas PFA-6356 e uma Ford Ranger de placas PCM-9831, além de 12 aparelhos celulares, uma agenda e a quantia de R$ 1.109 e U$ 150.

PF prende ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada em 15ª fase da Lava Jato

O ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada foi preso no Rio. Batizada da Operação Conexão Mônaco, a ação cumpre três mandados de busca e apreensão no Rio e um em Niterói

O nome da operação decorre da descoberta de 11,6 milhões de euros mantidos por Zelada em conta secreta no Principado de Mônaco

São Paulo e Curitiba – A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 02, a 15ª fase da Operação Lava Jato. O ex-diretor de Internacional da Petrobras Jorge Zelada foi preso no Rio. Batizada da Operação Conexão Mônaco, a ação cumpre três mandados de busca e apreensão no Rio e um em Niterói. Zelada foi o único a ter prisão preventiva decretada pela Justiça Federal.

Segundo a PF, o foco dessa nova etapa são “crimes de corrupção, fraudes em licitações, desvios de verbas públicas, evasão de divisas e lavagem de dinheiro”. Zelada foi sucessor do ex-diretor Nestor Cerveró – preso desde 14 de janeiro – na diretoria da área Internacional que era cota do PMDB no esquema de loteamento político na estatal. Ele será levado para Curitiba, sede das investigações da Lava Jato, ainda hoje.

Mônaco

O nome da operação decorre da descoberta de 11,6 milhões de euros mantidos por Zelada em conta secreta no Principado de Mônaco. Em março, a força-tarefa da Lava Jato havia apontado o ex-diretor como um dos próximos alvos das investigações, no núcleo de agentes públicos da estatal sob suspeita de corrupção. Na ocasião, Zelada teve sua fortuna bloqueada em duas contas que controlava no banco Julius Baer, no Principado de Mônaco, segundo a Procuradoria. O Ministério Público Federal descobriu que Zelada era controlador da conta em nome da offshore Rockfield Internacional S.A.

Na conta da Rockfield Internacional a força tarefa da Lava Jato conseguiu há um mês bloquear a maior parte da fortuna não declarada de Zelada: 11 milhões de euros. Em outra conta aberta no mesmo banco – esta em seu nome – havia mais 32 mil euros.

“Se nós tivéssemos o crime de enriquecimento ilícito, nós estaríamos oferecendo acusação criminal contra Zelada. Porque não o temos, devemos prosseguir nas investigações até alcançarmos provas consistentes para que, aí sim, possamos formular acusações criminais”, afirmou o procurador Deltan Dallagnol, em março, quando foi denunciado Renato Duque, ex-diretor de Serviços.

A ordem de bloqueio da fortuna de Zelada em Mônaco foi a mesma que congelou os 20 milhões de euros que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque tentou ocultar, transferindo os valores da Suíça para o Principado, no fim de 2014.

Por conta das movimentações financeiras não declaradas em Mônaco, Duque foi preso no dia 16 de março pela segunda vez, pela Operação ‘Que País é Esse?’ – frase dita por ele ao se indignar com a primeira prisão de que foi alvo, em 14 de novembro. Duque permanece detido em Curitiba. A defesa de Jorge Luiz Zelada não foi localizada pela reportagem.