Operação Bumerangue: 21 bandidos já estão na cadeia pública de Moc

A polícia federal de Montes Claros continua a Operação Bumerangue na cidade e em outros estados à procura de seis suspeitos de integrarem organização criminosa que atuava no tráfico de drogas em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Goiás para o Norte de Minas e que, nos últimos 12 meses, vinha coordenando execuções de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas.

A operação teve início na terça-feira, 26, quando 33 pessoas foram detidas e conduzidas à polícia federal em uma mega operação que envolveu 220 policiais federais e militares. De acordo com o chefe da polícia federal, delegado Marcelo Eduardo Freitas, das 33 pessoas detidas, 21 já estão na cadeia pública de Montes Claros à disposição da justiça. Ttrês menores apreendidos foram conduzidos à promotoria da infância e juventude e nove pessoas foram liberadas porque nos crimes em que foram autuados cabia pagamento de fiança.

O delegado Marcelo Eduardo disse que as operações continuam com objetivo de efetuar a prisão de mais seis integrantes da organização criminosa e, inclusive, planejavam uma execução em massa dos inimigos rivais. A quadrilha é encabeçada por três homens: Valdemir Tavares da Silva Júnior, o Malboro, Arilson Catrinck, o Alemão e Erivelton Ferreira de Souza, o Veto.

Questionado sobre as informações, segundo as quais os criminosos planejavam para as próximas semanas ataques a postos policiais, execuções de familiares e de policiais militares e de várias execuções de rivais, o chefe da polícia federal esclareceu:

– Tudo está sendo investigado. O que estava realmente planejado pelos criminosos era uma execução em massa dos rivais, coordenados por Demóstenes Sóstenes, o Ninha, traficante que disputa o monopólio do tráfico na cidade com Malboro. Eles não tinham marcado data, mas estava com todo plano arquitetado para cometer várias execuções em um mesmo dia e hora, apenas em locais diferentes – disse o delegado.

EXTERMINÍO EM MASSA

O delegado Marcelo Freitas voltou a lembrar que a operação teve início há um ano, quando jovens estavam sendo executados por integrantes de organizações criminosas que disputam o monopólio do tráfico de drogas na cidade, o que evidenciou a existência de um grupo de extermínio.

– Demos início às investigações no momento em que descobrimos a existência de grupos de extermínio ligados ao tráfico de drogas na cidade e que, dos 42 homicídios deste ano, pelo menos 60% podem estar ligados a esta disputa entre as organizações criminosas – explicou o delegado, informando que somente este ano a PF já apreendeu em Montes Claros mais de 1.200kg de drogas, como maconha, crack e cocaína.

SUSPEITOS PRESOS

O chefe da polícia federal informou ainda que os suspeitos presos através de mandados de prisões temporárias podem permanecer na cadeia após os cinco dias determinados pela lei, pois todos podem ter suas prisões prorrogadas com mandado de prisão preventiva.

lista completa dos suspeitos que tiveram prisão decretada pela justiça e os que ainda estão foragidos e procurados pela PF na Operação Bumerangue:

Adilson Pereira de Azevedo – Bota Ovo – Preso na Operação Bumerangue

Anderson Ângelo Fernandes Santos – Som – Preso em Unaí

Arilson Catrinck – Alemão – Preso na Operação Bumerangue

Claudiney Silva Leal – Foragido

Donizete Francisco dos Santos – Foragido

Eder Rodrigues da Silva – Foragido

Edvar Henrique Guimarães Júnior – Preso na cadeia pública de Montes Claros desde agosto do ano passado

Erivelton Ferreira de Souza – Veto – Preso na Operação Bumerangue

Geraldo Costa Oliveira – Gê Pitomba – Preso na Operação Bumerangue

Josimar Fernandes Rodrigues – Foragido

Júlio Silvério de Souza – Júlio Xapeleta – Preso em Januária após trocar tido com a polícia na Operação Bumerangue

Leandro Mendes da Silva – Foragido

Marcos Antônio Pereira da Silva – Preso na Operação Bumerangue

Nikson Ricardo Veloso – Preso na Operação Bumerangue

Osvaldo Alves Ferreira – Vado – Preso na tarde de ontem após se apresentar à polícia federal depois de ficar cercado por mais de 24 horas

Paulo Valdomiro Dias – Doquinha – Preso na Operação Bumerangue

Waldemir Tavares da Silva Filho – Malboro – Apontado como líder da organização criminosa e está foragido

Wilker Cosme Antunes Pereira – Preso na Operação Bumerangue

Marcelo Eduardo de Oliveira – Preso na Operação Bumerangue

Rodrigo Aparecido Cardoso de Oliveira – Preso na Operação Bumerangue

Diego Oliveira Madalena – Preso na Operação Bumerangue

Iolanda Oliveira Rocha – Presa na Operação Bumerangue

Gilbertino Pereira de Moura – Preso na Operação Bumerangue

Nadson Gonçalves Silva – Preso na Operação Bumerangue

Edny Alves da Soledade Santos – Preso na Operação Bumerangue

Adriano Soares Martins – Preso na Operação Bumerangue

Diego Rodolfo Macedo Preso na Operação Bumerangue 

Maria Cicera Ferreira – Preso na Operação Bumerangue

 

Sabinas: mãe e filha são presas em Dourados

A funcionária pública municipal Luiza Mara Rodrigues, 41, e sua filha, Geovana Francine Ramos, 23, foram presas pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, em Dourados, durante a “Operação Sabinas”, desencadeada em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão para combater tráfico internacional de pessoas, rufianismo, exploração de casa de prostituição, formação de quadrilha e tráfico de drogas.

As duas mulheres foram levadas por volta de 10h30 por agentes federais ao Hospital Evangélico para exame de corpo de delito e já retornaram para a delegacia da Polícia Federal, onde ficarão presas. A PF ainda não detalhou o envolvimento delas com a quadrilha.

A Operação Sabinas é resultado de inquérito instaurado em fevereiro. Pelo menos 70 policiais federais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão nos três Estados. Segundo a PF, a quadrilha fatura R$ 1 milhão por mês enviando mulheres para prostituição na Espanha.

Em Campo Grande, foi presa a advogada Rose Mari Lima Rizzo, apontada pela PF como responsável pela emissão dos passaportes das mulheres que eram enviadas à prostituição na Espanha. Até agora, no total, dez pessoas foram detidas nos três Estados. A operação foi desencadeada para desarticular quadrilha de tráfico de mulheres, droga e rufianismo.

Os mandados de prisão e apreensão foram expedidos pelo juiz da 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande, Dalton Igor Kita Conrado. Em Campo Grande, além da advogada Rose Rizzo, foram detidas Vilma do Santos Machado, Luciano dos Santos Machado e Márcio Neres Dias. Em Dourados, foram detidas Luiza Mara Rodrigues e Geovana Francine Ramos. Em São Paulo, foram presos Cristiana Fernandes Pinheiro, Maria Dalva Basílio de Jesus, Genival da Silva Miranda e, no Maranhão, a PF prendeu Maria do Perpétuo Socorro Freitas Silva.

Pelo menos trinta brasileiras foram aliciadas no esquema, que gerava lucro de R$ 1 milhão por mês para a quadrilha. O grupo seria liderado pelo espanhol Aldo Insalaco, que está sendo procurado. A PF também deve entrar em contato com a polícia espanhola, para agilizar a deportação das brasileiras prostituídas naquele país.

Polícia Federal no Pará prende envolvidos em fraudes no Pronaf

 A Operação Lavrador, deflagrada pela Polícia Federal no Pará, cumpriu na manhã desta sexta-feira (15) 11mandados de prisão e 14 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Altamira, contra acusados de usarem agricultores como laranjas para desviar recursos do Programa Federal de Incentivo à Agricultura Familiar (Pronaf). De acordo com os investigadores, pelo menos R$ 1 milhão podem ter sido desviados pela quadrilha. O crime era praticado nas cidades paraenses de Altamira, Brasil Novo, Medicilândia e Uruará. Entre os envolvidos estão o gerente do Banco do Brasil na cidade de Medicilândia, José Marcos Nery Batista, e o presidentes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Medicilândia, Newton Fernandes Coutinho. Os outros acusados são Roberto Carlos de Oliveira, que fazia parte da cooperativa de agricultores de Medicilândia; Assis Laignier de Souza, empresário do setor de laticínios; Messias de Jesus Santos, preso em Brasil Novo; e Adonis Viturino da Silva, proprietário de uma empresa de contabilidade em Altamira.A Polícia Federal destacou 50 policiais de Altamira, Belém, Marabá e Santarém para trabalharem na operação. De acordo com a Polícia Federal, a Operação Lavrador começou há cerca de dois meses, quando iniciara mas investigações a partir de denúncias feitas à PF e ao Ministério Público Federal. Neste período, foram intensificadas asatividades de rua da área de inteligência. Não houve necessidade de promover interceptação telefônica para se chegar ao desfecho dasinvestigações.Até o momento, todos os mandados de busca e apreensão foram cumpridos e seis pessoas estão presas. As outras cinco não foram encontradas pelos policiais, que devem continuar os trabalhos de busca. Todo o material arrecadado pelas equipes vai ser analisado pela Polícia Federal. De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário, esta seria a primeira operação realizada no país para combater fraudes no Pronaf.

Preso na ‘Operação Caipora’ é policial

A polícia divulgou quinta-feira a identidade do morador de Mauá preso na quarta na Operação Caipora, organizada pela Polícia Federal. O detido é um policial, o investigador Luis Cláudio Almeida Daniel, o Pezão. Ele estava trabalhando no 21ºDP (Vila Matilde) quando os policiais chegaram para levá-lo. Além de Daniel, foram presas outras 12 pessoas em quatro Estados envolvidas com um esquema internacional de contrabando.

Após a prisão dentro do distrito, que contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, os agentes federais conduziram Daniel até sua residência. No local, com um mandado de busca e apreensão nas mãos, os policiais apreenderam diversos documentos.

“Esse policial corrompia servidores públicos e recebia dinheiro por isso”, afirmou o delegado regional da PF em Sergipe, Nilton Ribeiro, coordenador nacional da Operação Caipora.

Além de corrupção ativa, Daniel foi indiciado por facilitação de contrabando e tráfico de influência. O investigador será transferido nesta sexta para Sergipe, onde ficará preso.

Há quatro anos, Daniel trabalhava em Mauá. Após atuar na região, foi transferido para distritos da zona Leste da Capital.

No Estado, além do policial civil, foram presos um policial federal, um ex-agente federal e dois distribuidores. Os outros detidos são dos Estados de Sergipe, Bahia e Paraná.

De acordo com investigação, a quadrilha atuava especialmente em Cidade do Leste, no Paraguai, contrabandeando cigarros e outros produtos de procedência estrangeira.

Segundo a PF, eram introduzidos semanalmente, em média, quatro carregamentos de produtos, no valor aproximado de R$ 150 mil por vez. Mensalmente, a movimentação financeira era de R$ 2,4 milhões.

As mercadorias saíam do Paraguai, passavam por Foz do Iguaçu, no Paraná, transitavam por São Paulo e seguiam para Sergipe, onde eram comercializadas. A maior parte dos produtos era de cigarros. As investigações começaram há oito meses.

 

PF deflagra operação para prender acusados de contrabando

A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (11/6), a Operação Zaqueu contra acusados de contrabando, tráfico internacional de drogas, armas e agrotóxicos, e lavagem de dinheiro na região de fronteira entre Brasil e Paraguai, principalmente na cidade de Mundo Novo (MS). A PF acusa os irmãos Nasser Kadri e Abid Kadri de serem os líderes da organização, que também atuaria em Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Goiás.

De acordo com a Polícia Federal, o grupo tem frota de caminhões, carros e motos de alto valor e um grande giro na compra e venda de veículos leves e pesados. A maioria das transações teria sido feita em nome de laranjas, com auxílio de despachantes.

Os irmãos Kadri, ainda segundo a PF, eram ajudados por Isabel Batista de Souza e pelo policial Ademir de Lima. Ele foi o único que não foi preso de imediato na região de Mundo Novo, mas comunicou à Polícia Federal, através de seu advogado, que iria se entregar nas próximas horas.

O comprador dos produtos contrabandeados, especificamente agrotóxicos, era a empresa de nome fantasia Sementes Carolina, com sede na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso, de propriedade de Elói Marchett. Também estariam envolvidos no esquema Alessandro Ferreira, chamado de “Boi”, morador de Poços de Caldas, em Minas; Marcelo Aparecido Alkves, conhecido como “Tampa”, residente na cidade de Itapira, no interior de São Paulo; Valdir Trevisan e Gostavo Trevisan, moradores de Andradas, em Minas; Roseno Caetano Ferreira Filho, residente em Mogi Mirim, interior paulista; e André Soares Costa, residente na região metropolitana de Belo Horizonte.

Em Mundo Novo, os irmãos contavam com a conivência e participação do pai, Ali Kadri, a mãe Ramza Kadri, e da irmã Jamili e a sobrinha Flávia, para esconder provas e envolvimento no crime de lavagem de dinheiro.

O nome da operação é uma alusão ao personagem bíblico Zaqueu, homem muito rico, coletor de impostos, mas cuja fortuna não tinha origem lícita.

PF prende seis durante operação contra tráfico

Seis pessoas já foram presas na manhã de hoje durante a Operação Guarany da Polícia Federal, realizada em quatro Estados do país. Foram presos Alexandre Assis Couto, Adriano de Almeida, Cristiano Juliano Dias, Éder José Del Vechio, Clézio Moraes Porte e Marco Antônio Bredariol. Além das prisões, foram apreendidos veículos, eletroeletrônicos, cheques e quantia em dinheiro.

A Operação Guarany – deflagrada nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, – tem o objetivo de desmantelar a quadrilha que atuava nos tráficos nacional e internacional de drogas. Em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, foram mobilizados 65 policiais federais para o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.

A investigação iniciou-se em fevereiro de 2007, com a apreensão de 50 kg de cocaína em Ribeirão Preto. Desde então, já foram presas 19 pessoas. De acordo com a PF, a droga era originária da Bolívia e Paraguai, e abastecia os mercados de Ribeirão Preto e região, com escoamento para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O volume comercializado da droga era estimado em 200 kg/mês.

 

Preso estelionatário que deu golpe de R$ 4 milhões

A Polícia do Rio prendeu na madrugada de quinta-feira Wittemberg Magno Ribeiro, apontado como chefe de uma quadrilha de estelionatários cujos golpes no mercado financeiro chegam a R$ 4 milhões só nos inquéritos abertos. Mas a polícia informou que esse valor pode ser dez vezes maior por causa do tempo de atuação da quadrilha. A investigação aponta que Ribeiro, cinco irmãos dele e pelo menos outras 16 pessoas já identificadas lesaram empresários e investidores em São Paulo, Rio, Curitiba, Paraná e Rio Grande do Norte.

O bando foi denunciado por um empresário italiano radicado no Rio, que afirma ter sido lesado em R$ 150 mil pelos farsantes. De acordo com um relatório enviado ao Ministério Público, o principal alvo da quadrilha eram investidores atraídos pela possibilidade de pagamento imediato, por meio de aplicações na bolsa de valores, do dobro do lucro que teriam com investimentos a longo prazo.

PF prende funcionário do Senado e mais 12 na Operação Bruxelas

BRASÍLIA – A Operação Bruxelas, realizada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, resultou na prisão de 13 pessoas. A PF ainda não confirmou os nomes, apenas que há empresários, um advogado e um funcionário público. Mas o diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, afirmou que o servidor é Givon Siqueira Machado Filho, técnico legislativo que ocupa cargo de confiança no gabinete do senador Cícero Lucena (PMDB-PB).

O funcionário, que já ocupou a mesma função nos gabinetes do senador Sibá Machado (PT-AC) e do então senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO), que está de licença não remunerada desde 7 de março deste ano.

Os detidos são suspeitos de participar de uma organização que falsificava e negociava títulos de crédito internacionais e documentos de autenticação. Podem responder pelos crimes de falsificação de títulos de crédito, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

A quadrilha teria negociado garantias bancárias, notas promissórias, contratos de joint venture e letras de crédito em mais de 20 países, como Estados Unidos, África do Sul, Equador, Dinamarca, Alemanha, Inglaterra, Eslovênia, Rússia, Peru, México, Holanda, Romênia, Espanha, Ucrânia, Coréia do Sul, Hong Kong, China, Canadá, Emirados Árabes, Áustria, Suíça e Argentina.

As investigações tiveram início em junho de 2006, quando foi descoberta uma organização que vinha falsificando e negociando em pelo menos 20 países títulos de crédito em nome de instituições financeiras brasileiras com valores que chegavam a US$ 1 bilhão.

 

Operação ambiental da PF tem dois presos no SE

Duas pessoas foram presas – uma delas autuada em flagrante – hoje em Sergipe durante a Operação Rosa dos Ventos IV, desencadeada pela Polícia Federal em conjunto com fiscais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e Companhia de Proteção Ambiental da Polícia Militar. As duas prisões ocorreram no município de São Cristóvão, numa área onde era retirada areia ilegalmente.

O empresário Hermínio da Conceição foi autuado por usurpação de bem público da União e crime de extração ilegal de minérios. Segundo a PF, essa foi a segunda vez que Hermínio foi autuado por crimes ambientais. Também num areal em São Cristóvão foi detido Wellington Silva um dos proprietários de uma área. Ele disse que foi preso injustamente porque vinha tentando obter as licenças ambientais para trabalhar, mas não estava conseguindo. A PF recolheu cinco caçambas cheias de areia e uma retroescavadeira foi lacrada.

Ele reconheceu que cometeu crime ambiental ao extrair areia sem a devida licença ambiental, mas afirmou que mesmo se não conseguir essa licença vai continuar trabalhando. Hoje, ao ser detido pelos policiais federais, Wellington disse que poderá até processar a Prefeitura de Aracaju por não ter lhe dado licença para trabalhar.

Segundo a Polícia Federal, a Operação Rosa dos Ventos IV foi feita em todo o País e marca o Dia Mundial do Meio Ambiente. A PF fez ações preventivas e repressivas contra o tráfico de animais, extração ilegal de recursos minerais e desmatamento de áreas de preservação permanente. Em Sergipe, a operação contou com a participação de 60 agentes, divididos em três equipes – uma na capital, outra em São Cristóvão e mais uma em Nossa Senhora das Dores.

 

Operação Caipora: MPF/SE denuncia 14 pessoas

 
 

Elas respondem por contrabando, corrupção, tráfico de influência, evasão de divisas e formação de quadrilha.

O Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe apresentou denúncia na 6ª Vara da Justiça Federal contra as 14 pessoas que foram presas na Operação Caipora, realizada no dia 13 de junho deste ano em Sergipe, São Paulo, Paraná e Bahia. Elas são acusadas de fazer parte de uma organização criminosa que praticava contrabando de cigarros e outros produtos de origem estrangeira. A Operação Caipora foi fruto da ação conjunta do MPF e da Polícia Federal.

Entre os denunciados estão comerciantes de Lagarto, Tobias Barreto, Itabaiana e São Paulo, além de Luiz Cláudio Almeida Daniel, agente da Polícia Civil, e Luiz Ricardo Gomes de Oliveira, agente da Polícia Federal, ambos com atuação em São Paulo. Todos estão presos em Sergipe, com exceção do policial federal, que está custodiado na carceragem da PF/SP, mas que já tem ordem de recambiamento para o quartel geral da Polícia Militar de Sergipe.

Os denunciados deverão responder por infrações penais como descaminho, corrupção ativa e passiva, facilitação de contrabando, tráfico de influência, evasão de divisas e formação de quadrilha.

“Considerando que todos permanecem presos, a denúncia deve ser recebida em breve pelo juízo competente. Esperamos que, confirmadas as muitas provas até aqui produzidas, todos os envolvidos sejam condenados pelos crimes que praticaram”, disse o procurador da República Ruy Nestor Bastos Mello, que assina a denúncia junto com os também procuradores Eduardo Botão Pelella e Bruno Calabrich.

Juntamente com a denúncia, composta de 67 páginas, o MPF requisitou a abertura de novos inquéritos pela Polícia Federal para apurar o envolvimentos de outros comerciantes no estado de Sergipe em crimes semelhantes.

O trabalho de investigação começou em novembro de 2006 e existem no processo, que segue em sigilo, interceptações e monitoramentos telefônicos, filmagem de membro da quadrilha efetuando a entrega de cigarros introduzidos ilegalmente no território nacional vindos do Paraguai, fotografias e informações, além de faxes comprobatórios de depósitos bancários destinados ao pagamento dos produtos contrabandeados.

A organização criminosa funcionava como uma empresa, com divisão de tarefas e hierarquia bem definida, com conexão interestadual e internacional.

Veja quem foi denunciado:
1 – José Hipólito de Carvalho, comerciante em Lagarto (SE), atualmente custodiado no Complexo Penitenciário (Copemcan) em São Cristóvão (SE);
2 – José Adenilson de Lima, comerciante em Lagarto, atualmente custodiado no Copemcan em São Cristóvão;
3 – Eraldo Júnior de Faria, autônomo em Lagarto, atualmente custodiado no Copemcan;
4 – Josefa Valdomira de Souza, contadora em Lagarto e Aracaju, atualmente custodiada no Presídio Feminino;
5 – Domingos Cota do Nascimento, comerciante em Lagarto, atualmente custodiado no Copemcan;
6 – Joseene Alves do Nascimento, autônoma em Lagarto e atualmente custodiada no Presídio Feminino;
7 – Clodoaldo Rodrigues Santana, conhecido como “Gordinho”, autônomo em Tobias Barreto, atualmente custodiado no Copemcan;
8 – José Valtemir dos Santos, conhecido como “Fuminho”, motorista em Itabaiana, atualmente custodiado no Copemcan;
9 – Cleide Gonçalves Otarola, autônoma em São Paulo, atualmente custodiada no Presídio Feminino;
10 – Ramiro Teles dos Santos, desempregado, natural de Santa Luzia do Itanhi (SE) e com endereço em São Paulo. Atualmente custodiado no Copemcan;
11 – Luiz Cláudio Almeida Daniel, agente policial em Mauá (SP), atualmente custodiado no Batalhão da Polícia Militar de Sergipe;
12 – Gilson Vicente de Menezes, conhecido como Carlão, autônomo em São Paulo, ex-agente da Polícia Federal, atualmente custodiado no Batalhão da Polícia Militar de Sergipe;
13 – Luiz Ricardo Gomes de Oliveira, agente da polícia federal em São Paulo, atualmente custodiado na carceragem da SR/DPF/SP, mas com ordem de recambiamento para o Batalhão da PM/SE;
14 – Valdir Pereira de Souza, conhecido como “Passarinho”, autônomo em Foz do Iguaçu/PR, atualmente custodiado no Copemcan.